As histórias dos jogos da franquia Mortal Kombat, como muitas outras, podem ser divididas em pequenos núcleos. Temos a rivalidade histórica de Scorpion e Sub-Zero, sempre presente, a eterna disputa entre Kitana e Mileena e assim por diante.

Shang Tsung e Goro.

Em um universo cheio de batalhas que decidem o destino de mundos inteiros, não faltam personagens cativantes. Pense em Outworld, por exemplo: Shao Kahn e Shang Tsung são dois dos vilões mais memoráveis da franquia, e é difícil não sentir falta deles quando novos jogos são lançados.

O mesmo vale para os monges shaolin, que se prepararam por anos para proteger a Terra, como Liu Kang e Kung Lao. Até mesmo vilões menores, como Quan Chi, Noob Saibot e Shinnok, da Irmandade das Sombras, deixam uma marca quando aparecem.

Scorpion e Sub-Zero se enfrentam.

No meio de tudo isso, entretanto, há aquele núcleo clássico que, honestamente, me parece o mais desinteressante no universo de Mortal Kombat: o das Forças Especiais.

Ainda que Jax e Sonya Blade sejam, sim, bons personagens, a importância descabida que foi dada a esse núcleo excessivamente mundano em Mortal Kombat X pode muito bem ter sido um dos motivos para o fracasso da história.

Scorpion cercado por soldados.

Enquanto os heróis Jax e Sonya são incríveis, os vilões que os acompanham, das organizações criminosas do Plano Terreno, são quase sempre dispensáveis. Isso vale tanto para o próprio Kano quanto para outros personagens toscos que existiram ao longo da história, como Mavado, Hsu Hao, Jarek e Kobra.

Por enquanto, Sonya Blade, Jax e Kano, justamente os personagens que se salvam no núcleo das Forças Especiais, foram confirmados em Mortal Kombat 1 somente como Kameo Fighters.

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Honestamente, talvez o melhor para a história seja que isso continue assim. A última coisa de que Mortal Kombat 1 precisa é de cenas como as de Mortal Kombat X, em que vemos personagens extremamente poderosos e exóticos à mercê de um exército da Terra que parece tão normal.


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