Mortal Kombat 1 é palco para criatividade com combos e Kameos
Possibilidades já são numerosas com quatro personagens e tudo tende a melhorar
Mortal Kombat 1 é o aguardado novo jogo da franquia da NetherRealm e, além de trazer de volta personagens quase “esquecidos” e mais referências, trata-se de uma revolução em jogabilidade ao oferecer inúmeras possibilidades. Principalmente, devido à adição dos Kameos.
Depois de quatro anos com Mortal Kombat 11, as diferenças do novo jogo quando comparado ao anterior são expressivas. Claro, é normal sentir familiaridade com alguns controles — até porque alguns golpes especiais mais tradicionais existem há décadas. Porém, ao menos com o que foi disponibilizado durante um teste de estresse de servidores, que aconteceu entre 23 e 26 de junho, as possibilidades de combo com MK1 são mais numerosas.

O sistema de lutas foi repaginado em Mortal Kombat 1, de forma que não existem mais mecânicas como Krushing Blows, golpes ao levantar e interações com o cenário. Algumas dessas mecânicas traziam profundidade ao combate, sim, mas foram abandonadas em prol de novidades promissoras.
Essas mudanças aliadas ao fato das barras de recursos terem voltado “à normalidade”, e não mais se basearem em defensivas e ofensivas, faz o jogo se aproximar de versões ainda mais antigas da franquia, como Mortal Kombat 9 e Mortal Kombat X.

Fatal Blows ainda existem como recurso pensado para favorecer reviravoltas em combates, com animações envolvendo lutadores de parceria, e outra novidade foi adicionada: o "Up Block." Com isso, o jogador pode se defender contra ataques aéreos de forma mais certeira, embora o comprometimento deixe o personagem completamente exposto se não acertar.
Kameos para que te quero
Parece que foi tudo simplificado, mas o verdadeiro brilho de Mortal Kombat 1 está na principal novidade do jogo: a presença dos lutadores de parceria. Durante o primeiro teste, apenas três estavam disponíveis: Jax, Sonya e Kano. Eles serviam para ajudar os quatro lutadores de fato jogáveis: Sub-Zero, Kenshi, Kitana e Liu Kang.

No início, Sonya parece a escolha óbvia. Enquanto os outros Kameos parecem lentos, ela brilha por facilitar o aumento de combos com praticamente qualquer golpe, atirar projéteis e mais. Porém, jogadores mais experientes não precisam de muitos testes para entender que Kano e Jax também possuem utilidade. Com apenas três dias, já viam-se incontáveis combinações de lutadores e Kameos, cada jogador escolhendo seu próprio jeito de lutar.
Kano serve para continuar a pressão sobre o inimigos, se transformando em bola, ou mesmo para manter a distância com seu laser. Já Jax possui um agarrão que pode ser aprimorado e um golpe indefensável perfeito para os famosos “resets” — interromper um combo propositalmente para confundir o adversário com uma nova ofensiva imediata.
Com isso em mente, é animador refletir sobre a quantidade de possibilidades que estarão disponíveis no jogo final, quando dezenas de personagens e Kameos puderem ser selecionados. Afinal, já vimos em trailers que Sub-Zero, Scorpion e até Goro poderão assumir o papel de assistência.

MK1 é, definitivamente, um palco no qual se destaca a criatividade do jogador tanto para diferentes formas de jogar quanto para combos que podem ser criados das mais diversas formas.
Isso, aliado à nova apresentação do universo moldado por Liu Kang, com mais cores, luz e vida, diferente do que é visto nos títulos anteriores da franquia, traz ainda mais frescor ao game.

Tantos detalhes destacam os modelos de personagem, sejam os lutadores jogáveis ou os Kameos — que usam seus trajes clássicos. Efeitos como o fogo de Liu Kang, o gelo de Sub-Zero e a energia de Kenshi estão mais imponentes, e os Fatalities… Bom, são mais sangrentos.
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Embora fãs ainda precisem esperar meses pelo lançamento do título, é certa a afirmação de que Mortal Kombat 1 tem tudo para representar, de fato, uma nova era para a franquia da NetherRealm. MK1 chega em 16 de setembro para PS5, Xbox Series e PC.
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