Tomar cuidado ao se movimentar está na essência de Death Stranding, jogo de 2019 do estúdio Kojima Productions, liderado por Hideo Kojima. No entanto, há situações específicas em que o estilo de movimentação padrão do jogo se torna um tanto frustrante.

Apesar de Death Stranding focar em entregas que os jogadores precisam realizar para os poucos habitantes que restaram nas Cidades Unidas da América, ainda há espaço para algumas batalhas memoráveis contra chefões. Como se esquecer, por exemplo, do encontro com aquela baleia que flutua no céu enquanto Sam Bridges tenta voltar a Capital Knot City?

Não há como negar, entretanto, que as batalhas contra chefes podem ser bem frustrantes. Principalmente, porque Sam se move de uma maneira extremamente rígida e realiza até saltos que parecem simples com uma lentidão que é absurdamente incômoda. Isso fica evidente logo no primeiro encontro com Higgs, quando jogadores precisam lidar com uma criatura gigante em meio a um lago preto.

Escalando uma parede em Death Stranding.

Faz sentido que Sam não conte com tantas opções de armas para lidar com as criaturas que enfrenta. Afinal, ele é um mero entregador que precisa saber se defender, principalmente, dos MULAs. Ainda assim, é difícil não imaginar como os encontros contra chefes poderiam ser muito melhores.

Kojima, como diferentes jogos lançados ao longo da carreira dele mostram, sabe muito bem brincar com conceitos de diferentes gêneros em um mesmo jogo. O próprio Death Stranding, em dado momento, se torna um jogo de luta durante um combate específico com Higgs.

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Com isso em mente, é fácil imaginar como os combates contra chefes em Death Stranding 2 poderiam ser melhores se os jogadores não tivessem de lidar com um personagem cuja movimentação, para sequências de ação mais intensa, parece tão limitada. Nesses segmentos específicos, seria justificável tornar Sam um pouco mais leve e maleável, de forma que as lutas contra grandes criaturas se tornassem mais prazerosas.


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