Mortal Kombat 1 perdeu uma grande oportunidade
Referências a Deception foram legais, mas era possível ir além
As prévias de Mortal Kombat 1 já indicavam que existiriam muitas referências a Deception no novo jogo. Afinal, não bastassem as imagens que sugeriam a existência do exército de Onaga, muitos personagens desse jogo 3D, especificamente, foram confirmados.
Conforme a história de Mortal Kombat 1 se aproxima do final, Geras avisa Liu Kang a respeito de uma ameaça misteriosa que, embora tenha tomado a forma de Kronika, não poderia ser a própria Kronika, já que Titãs nunca podem voltar à vida.
Depois da confirmação de que não se trata da Kronika, vilã de Mortal Kombat 11, é difícil não criar mil teorias a respeito de tudo o que está acontecendo. A história segue por um caminho que, praticamente, não deixa qualquer alternativa para a imaginação dos jogadores mais antigos que não seja a volta de Onaga.
Eis que vem, finalmente, a grande revelação: o grande vilão de Mortal Kombat 1 nada mais é do que um Shang Tsung de outro universo, que se preparou por anos para invadir a realidade de Liu Kang e destruir aquilo que o rival dele construiu. Pode parecer épico, mas é bem anticlimático.
A situação só piora quando Shang Tsung descreve a Kronika falsa como Damashi, uma referência que é ao mesmo tempo divertida e, também, um lembrete do que poderia ter acontecido, mas não aconteceu.
Damashi era o nome da forma espiritual de Onaga, que guiou Shujinko em Mortal Kombat: Deception. No caso, Shujinko, o protagonista de Deception, foi enganado ao longo de uma vida inteira por Damashi, que prometia a salvação do universo como maneira de manipular o herói e levar à ressurreição do Rei Dragão de Outworld.
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Por um lado, é legal que a NetherRealm Studios tenha escolhido citar Damashi como forma de homenagear o melhor jogo da era 3D de Mortal Kombat. Por outro, é muito decepcionante saber que esse nome não levou ao tão aguardado retorno triunfal de Onaga.
Mortal Kombat 1 está disponível para PS5, Xbox Series, Nintendo Switch e PC.
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