Sonic: O Filme está entre nós. Além de ser uma fofa e descolada aventura, consolidar uma fórmula para adaptações de videogames e ter inúmeras referências aos jogos do ouriço azul; o longa-metragem também tem suas diferenças.
O live-action com Ben Schwartz dublando Sonic (na versão em inglês), James Marsten no papel de Tom Wachowski e Jim Carrey interpretando o vilão, Dr. Ivo Robotnik; traz alguns conceitos originais, nunca antes vistos nos jogos.
Aqui, portanto, listamos as principais diferenças entre o filme e os games de Sonic. Obviamente esta lista contém spoilers do filme. Então, caso não queira saber do que acontece, veja o filme primeiro e volta aqui depois pra conferir!
Criado no mundo dos humanos
No início do filme, Sonic é enviado para a Terra para se salvar. Ele aterrissa na pacata cidade de Green Hills e passar a conviver com humanos - ainda que passe sua infância escondido, com medo de ser descoberto e com isso, ter sua vida colocada em risco mais uma vez.
Nos jogos isso não existe. Mesmo no anime Sonic X, quando ele é transportado para a Terra após uma invenção do Dr. Ivo Robotnik (ou Dr. Eggman) dar errado; ele não cresce e é criado entre os humanos. Ele aterrissa no nosso mundo já crescido. E nos games, como em Sonic Adventure, ele convive normalmente com as pessoas.
Garra-Longa
Sonic também ganhou uma história de origem no filme. Logo no início, enquanto apresenta seu mundo, o ouriço introduz os espectadores a Garra-Longa, uma coruja que criou o herói.
Nos jogos, nada se sabe sobre a origem de Sonic, tampouco se ele foi criado por outros animais, como mostrou no filme.
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Tom e Maddie Wachowski
Além de Garra-Longa, Tom e sua esposa Maddie Wachowski (interpretada por Tika Sumpter) também são personagens novos, apresentados no filme. A dupla se torna amiga de Sonic. Nos jogos eles dois, especificamente, não existem.
Agente Stone
Apesar do Dr. Eggman ter tido capangas em outras mídias (nos quadrinhos e nas séries animadas principalmente, nos jogos ele não tem nenhum notável - com exceção de robôs assistentes aqui e ali, como Orbot e Cubot de Sonic Unleashed e Sonic Colors, por exemplo. No filme, seu fiel seguidor é o Agente Stone, que é humano.
Espinho gerador de energia
No filme, o Dr. Eggman encontra e estuda um dos espinhos de Sonic. Após entender que o objeto gera uma espécie incomum de energia, ele utiliza a lasca em suas máquinas, gerando mais potência e velocidade da luz.
Nos jogos, o maléfico cientista não usa Sonic para tal objetivo, mas sim os pequenos animais. Por isso que quando o ouriço destrói os robôs do Dr. Eggman durante as fases (também chamados de Badniks), as criaturinhas são libertadas imediatamente.
Animais geradores de energia
O espinho de Sonic é o principal recurso que o Dr. Eggman encontra para implementar energia e velocidade da luz em suas máquinas, como explicado logo acima.
Com isso, não vemos os pequenos animais que o cientista aprisiona em suas criações, nos jogos. Pelo menos não neste primeiro filme...
Coletando anéis
Nos jogos, Sonic coleta anéis menores durante as fases. No filme, vemos apenas os anéis maiores, que servem como portais de teletransporte.
Esmeraldas do Caos
Outra ausência confirmada no filme são as Esmeraldas do Caos, as gemas coloridas com um poder incrível escondido e que Sonic coleta quando entra nas dimensões especiais dos jogos. Mesmo no primeiro game do ouriço elas estão presentes e, na adaptação, não há nem menção das pedras. Talvez num possível segundo filme…?
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Falta de autoconfiança
Uma das marcas registradas dos jogos é a personalidade de Sonic. O ouriço azul é sempre muito autoconfiante e despreza o Dr. Eggman e suas criações porque ele sabe que consegue derrotá-las facilmente. No longa-metragem, falta autoconfiança no herói, mas isso é plausível já que o ouriço cresceu isolado e sem amigos.