
Spider-Man 2 fez mudança arriscada que acabou sendo para o melhor
A nova identidade do vilão Venom torna a luta muito mais dura para Peter Parker
Fãs de longa data do Homem-Aranha estão acostumados com algumas figuras importantes na trajetória do personagem que raramente passam por alterações radicais. O melhor amigo, Harry Osborn, e a namorada, Mary Jane, são dois dos exemplos mais óbvios. No entanto, Marvel's Spider-Man 2 decidiu alterar a trajetória de Harry, especificamente, de forma considerável.

Em vez de ser uma espécie de herdeiro do Duende Verde, simplesmente, Harry Osborn é apresentado, em Marvel's Spider-Man 2, como um amigo que Peter Parker não via há muito tempo. Afinal, até o começo do jogo, Harry estava muito doente. A ponto de precisar de um exoesqueleto na forma de simbionte para sobreviver e se recuperar.
Ver Harry ao lado de Peter Parker como um ajudante temporário do Homem-Aranha foi uma grata surpresa. Afinal, os momentos mais ternos ao lado do personagem ajudam a construir uma relação não apenas entre os dois como também entre Harry e os jogadores. Durante um bom tempo, ele é uma figura absolutamente cativante.

Harry, quando vê que Peter Parker está prestes a morrer, chega a ceder o simbionte para o melhor amigo para evitar que Peter morra. É triste ver, etretanto, como, após essa decisão, Harry volta a ficar doente e, gradualmente, fica severamente debilitado.
Depois de se sentir tão poderoso enquanto esteve equipado com o simbionte, Harry passa a sentir falta daquilo que não apenas garantiu a sobrevivência dele como também um aumento nas próprias capacidades dele. Sem o traje, a tendência é de que ele morra em pouco tempo. Obviamente, Harry não quer que isso aconteça.

Peter, depois de experimentar, em primeira mão, os efeitos mais negativos do traje de simbionte, é contra devolver o simbionte para Harry sem encontrar uma maneira de garantir que o amigo dele não seja prejudicado.
O que acontece, entretanto, é justamente o pior cenário possível. Harry recupera o simbionte e se transforma no lendário Venom. Não é Eddie Brock quem se torna o grande vilão do jogo, não. É o melhor amigo de Peter Parker.

Essa decisão, honestamente, foi uma das melhores que o estúdio Insomniac Games poderia ter tomado. Ainda que Eddie Brock seja uma figura muito conhecida — principalmente, após aqueles filmes questionáveis do Venom —, não há como negar que escolher Harry como a pessoa a ser corrompida pelo simbionte traz um impacto narrativo muito maior.
Mais do que lutar contra um rival do fotojornalismo, como seria o caso com Eddie Brock, Peter Parker é forçado, em Marvel's Spider-Man 2, a luta contra o melhor amigo dele; a pessoa que, anteriormente, havia salvado a vida dele, literalmente.

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Marvel's Spider-Man 2 é, tranquilamente, um dos melhores jogos do Homem-Aranha de todos os tempos. Para os fãs do herói, não há como não recomendar que joguem e aproveitem cada missão principal e secundária. Estamos falando de um dos melhores produtos protagonizados pelo herói da Marvel em qualquer tipo de mídia. As poucas mudanças que fizeram em relação às histórias originais foram todas para o melhor.
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