Na expectativa de ganhar uma fortuna ao oferecer tudo o que pode ser raro, jogadores de Concord estão revendendo o jogo de live service que a Sony vai encerrar ainda esta semana a preços incrivelmente fora da realidade.
De acordo com o Kotaku Australia, algumas ofertas tentam reaver o preço originalmente pago no jogo quando ele ainda era um lançamento: US$ 40 (R$ 225,64). Outros decidiram abusar um pouquinho da sorte, “oferecendo” a barganha de US$ 90 (R$ 507,69) ou US$ 100 (R$ 564,10). Já uma ou duas ofertas realmente “chutaram o balde”, levando o jogo a ecommerces como o eBay a US$ 25 mil (R$ 141.025,00).
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A analogia da raridade versus o preço não foi mencionada à toa: é prática comum que um item particularmente raro seja oferecido em revendedores online a preços exorbitantes, uma vez que eles já atingiram o status de “produto de colecionador”: um iPhone original, lançado em 2008, por exemplo, foi vendido em julho de 2023 por mais de US$ 190 mil (R$ 1.073.894,09).
Só que temos algumas disparidades que, no dever cívico de impedir o nosso leitor de, por favor, não gastar o equivalente à entrada em uma casa própria em um jogo que não teve um desempenho dos melhores, nós devemos ressaltar:
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Concord não é um item de colecionador
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Ao contrário de Concord, o primeiro iPhone vendeu horrores e praticamente estabeleceu um parâmetro do que hoje entendemos por “smartphones”
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Sério, vinte e cinco mil dólares?
É possível que Concord eventualmente se torne um item de colecionador? Sim. Daqui a alguns (muitos) anos, é até provável que ele se torne um produto “para poucos”: um único jogo do Virtual Boy, que a Nintendo lançou na década de 1980, detém o recorde mundial de venda (US$ 20.625 ou R$ 116.347,68).
Mas neste caso…talvez o preço pago não compense o produto recebido…