Final Fantasy VII Remake
As pessoas costumam se chocar quando eu digo que nunca joguei, de fato, um JRPG, exceto pelas horas iniciais de Final Fantasy VIII, Chrono Trigger e Ni No Kuni.
As batalhas em turno, o grinding, os diálogos apenas em texto e tantas convenções do gênero definitivamente não são pra mim. Porém, a apresentação e game design mais atuais de FF VII Remake me fizeram dar uma chance para a tão famigerada história de Cloud.
Eu sou um estranho aqui. Não tenho nenhum apego emocional gerado nos anos 90 por esses personagens. Mas tenho me divertido bastante nas dezenas de horas de campanha que acumulei até agora.
Apesar de continuar achando um bocado cafona a forma com a qual os personagens falam e interagem — e fui quase agredido por dizer isso —, entendo que faz parte da proposta de “dramaturgia de anime” e achei melhor não pensar demais e simplesmente aceitar.
Exceto por isso, a gameplay faz um misto muito agradável de combate em tempo real com recursos geralmente usados em turnos como magias e invocações. Sem contar que é quase imoral o quanto todos os personagens são bonitos. Talvez minha maior surpresa nos games em 2020.