
Warner Bros.
Gotham Knights reconecta jogador à fantasia das HQs, diz diretor
Com história mais séria, personagens e possibilidades, o jogo promete resgatar a sensação de ler histórias do Batman
Gotham Knights, próximo jogo no universo de Batman, chega em breve com uma história inédita no mundo do Homem-Morcego. Depois de testarmos o game por boas horas, ficou claro que o título é uma obrigatoriedade para fãs do herói da DC.
A convite da Warner Bros, o The Enemy visitou os estúdios da empresa, em Montreal, no Canada, para também conversar com os desenvolvedores responsáveis pelo jogo. Para eles, Gotham Knights é uma oportunidade de “reconectar o jogador à fantasia dos quadrinhos”.
Em entrevistas anteriores, os diretores do jogo Wilson Mui e Geoff Ellenor reforçaram uma das temáticas mais importantes de Gotham Knights: a perda de Bruce Wayne, o luto e o impacto gerado pela despedida do herói.

De fato, ao jogar especificamente o início da história, é possível notar que o grupo composto por Asa Noturna, Robin, Batgirl e Capuz Vermelho sente a perda de seu mentor, mas o brilho não está somente nisso, e sim em como a cidade e até vilões lidam com esse sentimento conflitante.
Ao explorar trechos do arco de Arlequina, por exemplo, é claro que os vilões se preparam para esse momento. Neste caso, a personagem já ensaia sua fuga da prisão Blackgate há tempos.

“Ela sempre foi uma personagem icônica e super inteligente, mas por decisão dos criadores de história, isso nunca foi explorado. Agora, em Gotham Knights, temos uma Arlequina mais velha, uma agente do caos que sabe como as outras pessoas pensam e está pronta para botar seu plano em ação agora que Batman não está mais lá”, reforça Ann Lemay, diretora de narrativa do jogo.
Porém, o que mais espanta em Gotham Knights é a fluidez com a qual a narrativa se desprende de conteúdos exclusivos para conhecedores da mitologia em prol de oferecer uma experiência atrativa também para o público geral que não necessariamente saibam tudo sobre esse universo e seus personagens.
Para os responsáveis pelo jogo, isso não causou receio em nenhum momento. “Qualquer um pode jogar mesmo sem saber nada sobre esse universo. Langstrom é um exemplo. Para fãs, esse é um nome que traz diversas referências e teorias, mas para quem não sabe, ele é só um cientista cuja morte você deve investigar”, destaca Fleur Marty, produtora executiva.
“A parte mais interessante sobre explorar esses personagens e esse universo é que Gotham City é uma pintura com inúmeros detalhes. Caso o jogador queira desvendar todos os mistérios que há nela, existe essa possibilidade, são diversas camadas que podem recompensar de muitas maneiras, mas também é satisfatório para quem decidir só viver essa história”, completa o diretor criativo Patrick Redding.

A falta de Batman em um jogo situado em Gotham City, principalmente em um mercado que vem de quatro títulos do herói nas gerações passadas, causa um sentimento interessante. Afinal, jogamos na pele de personagens que também viam tudo de fora.
“Isso tudo foi animador durante o desenvolvimento. São todos pupilos do Batman e estão em luto, o herói não está mais lá. Os quatro estão prontos para assumir um novo nível e se tornarem tão bons quanto o Batman era. Isso invoca a fantasia dos quadrinhos com a qual queremos reconectar o jogador”, explica Geoff Ellenor, diretor de Gotham Knights.

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- Lançamento
21.10.2022
- Publicadora
Warner Bros. Interactive Entertainment
- Desenvolvedora
WB Games Montreal
- Censura
14 anos
- Gênero
Ação
- Testado em
PlayStation 5