Final Fantasy VII Remake tem algo que outros jogos da série deveriam copiar
Um bom exemplo de como recompensar jogadores que gostam da história
As melhores histórias da franquia Final Fantasy trazem personagens com os quais jogadores se identificam ou aos quais os fãs se apegam. Poucos exemplos são tão óbvios quanto FFVII, que trouxe Cloud, Tifa e Aerith, por exemplo.
Na recriação do jogo de 1997, lançada em 2020, é nítido o esforço da Square Enix para que jogadores valorizem as relações entre os personagens principais. Não faltavam interações entre eles que existiam, simplesmente, para passar a impressão de que os heróis realmente se preocupavam uns com os outros.
O toque de gênio, entretanto, foi trazer missões secundárias que, embora muito fracas no que exigiam dos jogadores, desbloqueavam cenas "secretas", como a do capítulo 3, com Tifa, e do capítulo 8, com Aerith.
Esses dois nomes, Tifa e Aerith, sempre foram fundamentais no universo de Final Fantasy VII. Tratam-se das duas pessoas com quem Cloud possui mais interações relevantes — e Final Fantasy VII Remake soube adequar esse fato da história às mecânicas do próprio jogo. Algo que se encaixaria perfeitamente em qualquer Final Fantasy.
Poderia ter sido o caso de Final Fantasy XVI, por exemplo. Já que as missões secundárias são tão fracas, bastava inserir algum tipo de recompensa mais relevante em termos de história para tornar atividades opcionais mais cativantes, mesmo que o jogo já conte com uma quantidade impressionante de cenas cinematográficas.
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Final Fantasy VII Rebirth, a segunda parte do projeto Final Fantasy VII Remake, que será composto por uma trilogia, será lançado no início de 2024 para PS5. Enquanto espera, você pode jogar Final Fantasy XVI. Inclusive, confira o review do The Enemy para saber se é o estilo de jogo adequado para você ou não.
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