Phantom Liberty, a expansão de Cyberpunk 2077, concluiu a jornada de redenção do jogo da CD Projekt Red ao render nada menos do que quatro indicações para o game no The Game Awards 2023, com destaque para a presença do título em Melhor Narrativa.

Reed fala com V no carro.

Lançado em dezembro de 2020, Cyberpunk 2077 estava entre os jogos mais aguardados do ano em que foi lançado. Afinal, antes dele, a CD Projekt Red havia presenteado jogadores com nada menos do que The Witcher 3: Wild Hunt, um dos jogos de mundo aberto mais amados que existem.

Infelizmente, no período de lançamento, Cyberpunk 2077 se tornou conhecido não pelas missões muito bem escritas ou pelo peso das escolhas no desfecho da jornada de V e também nos desfechos das jornadas de outros personagens, mas, sim, pela quantidade impressionante de bugs. Principalmente, em plataformas como o PS4 e o Xbox One.

Songbird na festa.

No ano seguinte, após uma série de atualizações, Cyberpunk 2077 havia melhorado consideravelmente, mas ainda era apenas uma sombra do que poderia se tornar. Foi somente em 2022, dois anos após o lançamento do game, que o público realmente viu uma melhoria enorme na comparação com versões anteriores, após a atualização 1.6.

Em setembro de 2023, a CD Projekt Red lançou a expansão Phantom Liberty, que adicionou mais algumas dezenas de horas de conteúdo de história, um final inédito e uma série de melhorias importantes tanto na performance quanto na própria estrutura da jogabilidade.

V na entrada de Dogtown.

O esforço para ter valido a pena. Afinal, nesta segunda-feira (13), quase três anos após o lançamento de Cyberpunk 2077, o jogo foi indicado em quatro categorias do TGA 2023: Melhor Narrativa, Melhor Suporte à Comunidade, Melhor Atuação (Idris Elba como Solomon Reed) e Melhor Jogo Contínuo.

Ao mesmo tempo em que o feito coroa a jornada de redenção de Cyberpunk 2077, é fato que uma questão não pode ser ignorada. Se um jogo lançado com tantos problemas foi indicado a tantos prêmios após passar por anos de correções, que mensagem isso passa para as empresas? De que elas podem lançar jogos completamente quebrados, embolsar o dinheiro dos fãs e corrigir somente anos depois?

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Feita a reflexão, é difícil discordar que a história de Phantom Liberty mereça uma indicação na categoria Melhor Narrativa. O mesmo se aplica à atuação de Idris Elba, que ajudou a criar um Reed cheio de nuances perceptíveis. Resta saber se, após as indicações, virão, de fato, os prêmios.


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