
Divulgação/Bungie
Cortes da Bungie eram planejados desde início de 2024, diz site
Sucesso de The Final Shape não influenciou na decisão
As mais de 200 demissões na Bungie já iriam acontecer, mesmo que The Final Shape, a última expansão de Destiny 2, fosse um sucesso. A informação já estava subentendida na nota de anúncio feita pelo CEO Pete Parsons, mas ganhou mais detalhes em reportagem do Game File.
De acordo com a investigação, a Bungie superestimou suas projeções financeiras pra a Sony, e os cortes foram necessários para acabar com uma sequência de resultados ruins.
Outro ponto da reportagem é de que esses cortes estavam planejados desde o início de 2024. A Bungie já havia realizado 100 demissões no fim de 2023, mas a empresa rapidamente percebeu que eles não seriam suficientes.
Curiosamente, a desenvolvedora escolheu realizar a segunda rodada de demissões semanas depois do lançamento de The Final Shape, DLC que precisava sair perfeita — afinal, ela encerra uma história contada por 10 anos.
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É nítido que muitos dos funcionários que foram demitidos já estavam com a corda no pescoço durante o desenvolvimento da expansão. Somando isso à coleção milionária de carros de Pete Parsons, à recusa dos líderes da empresa a cortes no pagamento, e a alguns funcionários que souberam de sua demissão pelo Twitter, a imagem da Bungie sai bem prejudicada nessa história.
Ao menos, The Final Shape teve ótima recepção. A expansão finalmente coloca os jogadores frente a frente com a Testemunha, e já está disponível para todas as plataformas compatíveis com Destiny 2: PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X|S e PC. Confira nosso review.