Situado em Roma, uma cidade cuja história remete a um passado fascinante, Assassin's Creed: Brotherhood está entre os melhores jogos da franquia, sendo, na prática, uma evolução "natural" dos conceitos apresentados no segundo jogo da série da Ubisoft.

Assassinos obedecem Ezio.

À época, a história da franquia ainda não havia se perdido. Inclusive, em termos de valorizar a noção de credo, talvez Brotherhood esteja acima de todos os outros Assassin's Creed lançados antes e depois. Principalmente, por causa de uma mecânica específica que era espetacular quando surgiu.

Espalhados por todos os cantos do mapa, NPCs de Assassin's Creed são constantemente importunados por diferentes vilões. Ao salvá-los, jogadores podem recrutá-los para que se tornem parte da irmandade que dá nome ao jogo: a irmandade dos Assassinos, responsável por lutar contra a opressão do povo e a favor da liberdade.

Recrutando o povo.

Nem sei quantas horas perdi — assim como muitos outros jogadores, imagino — procurando novos aliados que pudessem me ajudar tanto em batalhas diretas quanto em missões que precisavam ser cumpridas ao redor do mundo. Aliás, não bastassem essas opções, era possível até mesmo personalizar os demais assassinos, de forma que se tornasse possível diferenciá-los por algo além do nome.

Muito tempo depois, Valhalla, o mais recente Assassin's Creed lançado até o momento de publicação desta matéria, traria de volta algo muito semelhante por meio do sistema de recrutar aliados no mundo viking, embora o contexto mude, em parte, o sentimento.

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Talvez os jogos de Assassin's Creed um dia voltem a valorizar o credo que dá nome à série, que há anos se distância daquilo que um dia foi o centro de tudo. De qualquer forma, enquanto isso não acontece, podemos sempre nos lembrar dos bons momentos vividos na saudosa primeira trilogia.


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