
Assassin's Creed 2 sempre terá uma das cidades mais lindas da série
E não estamos falando de Veneza, ainda que também seja um lugar incrível
O avanço tecnológico sempre mexeu com a percepção dos jogadores a respeito do que é bonito ou não. Anos atrás, por exemplo, Assassin's Creed 2 parecia um jogo maravilhoso. No entanto, é fato que Valhalla e até mesmo Odyssey trazem cenários bem mais nítidos.

Alta resolução não é, necessariamente, sinônimo de qualidade artística. Jogos que pecam na disposição dos elementos que compõem uma cena, por exemplo, perdem a chance de aproveitar ao máximo todo aquele poder de mostrar até os mínimos detalhes em uma paisagem.
É aí que entra a Toscana, região visitada por Ezio Auditore em Assassin's Creed II. Uma área do mapa que é majoritariamente limitada a extensas planícies esverdeadas com algumas pequenas vilas e uma grande cidade.
Não importa quanto tempo se passe ou quantos cenários incrivelmente coloridos a Ubisoft crie para os atuais jogos da franquia, a Toscana sempre será um ambiente particularmente encantador.

Livres dos corredores estreitos de Florença e longe dos canais de Veneza, jogadores podem percorrer longas distâncias a pé ou a cavalo enquanto observam a chegada ou a partida do sol.
Apreciar o verde das plantações realçado pelos raios que pintam o céu. Chegar até uma pequena casa de pedra em meio à natureza, que remete à atmosfera de uma cidade do interior em um período distante.
Diferente de quase tudo o que havia sido mostrado até aquele momento na franquia, a Toscana se destaca pelo charme. Mesmo que os elementos ali presentes não sejam os mais realistas, a organização da equipe na construção dessa área de Assassin's Creed 2 demonstra uma profunda preocupação artística. É um lugar criado para abraçar o jogador.

Sem dúvida alguma, existem outros cenários inacreditavelmente belos e acolhedores ao longo de toda a franquia, mas poucos transmitem essa sensação de que estamos visitando, de fato, uma antiga vila no interior da Europa. Algo que desperta uma nostalgia do que não vivemos. Ou, se a teoria de memórias genéticas fosse real, uma nostalgia do que pode ter sido visto pelos nossos ancestrais.
Voltar a Assassin's Creed 2 me deixou bem nostálgico, então, decidi comentar sobre esse ponto da história do segundo jogo em que tudo parece mais aberto, finalmente. O mundo parece mais livre. As possibilidades parecem infinitas.
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É um jogo antigo e limitado em comparação com os títulos atuais da série, sem dúvida alguma. Mas sempre será algo que marcou a história da indústria pelos mais diferentes motivos para todos os tipos de fãs.
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