O mercado de games oferece uma série de serviços e jogos que utilizam a internet, o que evidentemente faz dela um alvo de agentes maliciosos que buscam o vazamento de dados vitais. Alguns destes episódios ficam famosos na história da indústria, sendo responsáveis por expor falhas de segurança críticas, derrubar plataformas importantes, e até mesmo revelar detalhes de games em desenvolvimento.

Estes episódios também reforçam a importância de proteger seus dados pessoais na internet, não apenas no mundo corporativo, mas também em sua atividade pessoal na rede. Para você se proteger, o Surfshark fornece as ferramentas necessárias para uma navegação anônima e segura.

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Vamos relembrar abaixo alguns dos casos mais importantes de vazamentos de dados na indústria de games:

 
 
 

Zynga (2019)

Zynga

Conhecida por jogos mobile, a Zynga ganhou fama e notoriedade ao produzir games focados em atividade social dentro do Facebook, como FarmVille. Em 2019, a empresa sofreu um enorme vazamento de dados que expôs 170 milhões de contas pessoais.

Após o relato de informações na imprensa, a companhia admitiu o vazamento de dados, atribuído a uma falha de segurança nos games Draw Something e Words With Friends. Apesar do enorme número de contas afetadas, a desenvolvedora garantiu que nenhum dado financeiro dos usuários foi acessado.

 

PlayStation Network (2011)

Um dos vazamentos mais famosos da história da indústria de games aconteceu no início da década de 2010 e expôs os dados de 77 milhões de usuários da PlayStation Network, rede responsável pelo multiplayer online do PlayStation 3 e do PSP. O ataque durou dois dias, entre 17 e 19 de abril, e obrigou a gigante japonesa a derrubar a PSN, que ficou offline por mais de três semanas.

O vazamento expôs nomes de usuário, e-mail e até mesmo endereços dos usuários da PSN. Alguns dias depois do ataque, a Sony admitiu que havia a possibilidade de vazamento de dados de cartão de crédito. Após reestabelecer os serviços, a empresa emitiu um pedido de desculpas público e lançou programas de compensação para os usuários afetados, oferecendo jogos e mensalidades de serviços de vídeo.

 

Steam (2011)

No início de novembro de 2011, hackers invadiram os servidores da Valve, empresa responsável pelo Steam, e mudaram o conteúdo dos fóruns de discussão da plataforma, uma tática conhecida como deface. Ao investigar o vazamento, a companhia descobriu que os dados de 35 milhões de contas foram expostos.

Posteriormente, a CEO da empresa, Gabe Newell, publicou uma mensagem apontando que nomes de usuário, senhas, dados de compra de jogos, endereços de e-mail e de cobrança de pagamentos foram expostos, além de dados de cartão de crédito encriptados. Entretanto, ele afirmou que não havia nenhuma evidência de que estas informações caíram nas mãos de agentes maliciosos.

 

Blizzard (2012)

Em 2012, a Battle.net, serviço da Blizzard utilizado para acessar jogos online como World of Warcraft e Diablo III, foi invadido por hackers. A empresa descobriu e foi responsável por divulgar o acesso ilegal ao seu banco de dados.

Em um comunicado, a desenvolvedora listou entre o vazamento endereços de e-mail, respostas de perguntas de segurança, dados de autenticação em dois fatores, e senhas encriptadas.

 

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Capcom (2020)

Em novembro de 2020, a Capcom sofreu um ataque ransomware que expôs dados confidenciais de produtos da empresa, que acabaram expondo novidades ainda não anunciadas, como a dublagem em português do Brasil de Resident Evil Village), o primeiro game da história da empresa a ser localizado por comlpeto para o nosso idioma.

Depois, a desenvolvedora japonesa também afirmou que dados pessoais de funcionários, ex-funcionários, candidatos a vagas de emprego, acionistas, jogadores profissionais, clientes e usuários que teriam contactado o serviço de atendimento ao cliente podem ter sido alvo do ataque. 

 

Insomniac Games (2023)

Um dos maiores vazamentos da história dos games expôs 1.67 terabytes de dados de servidores internos da desenvolvedora americana responsável pelos mais recentes games do Homem-Aranha, comprada pela Sony em 2020.

Hackers fizeram um ataque ransomware, cobrando um “resgate” pelos dados roubados. Depois, o grupo jogou as informações na internet, que continham planos sobre os próximos jogos da empresa, incluindo novas colaborações com a Marvel, e outros planos de dados da Sony, além de informações pessoais dos funcionários da Insomniac.

 

Nintendo Gigaleak (2018 a 2021)

A fabricante do Switch e dona de Mario, Zelda e Metroid também não passou incólume aos ataques de agentes maliciosos. Em 2018, hackers roubaram dados internos da empresa. A diferença é que, em vez de publicar tudo de uma vez, as informações roubadas foram divulgadas aos poucos, no caso conhecido como Gigaleak.

Mais de dez publicações de dados internos da Nintendo, que é conhecida por seu rígido controle de segurança sobre informações de jogos e consoles ainda não lançados, surgiram entre 2018 e 2021. Os vazamentos mais significativos aconteceram em 2020, quando o código-fonte de consoles como o Nintendo 64, o GameCube e o Wii surgiram na internet.