A Unity reconsiderou a polêmica “Runtime Fee” – contudo, a nova proposta não está distante da estratégia inicial. Na última sexta-feira (22), a empresa pediu desculpas e anunciou mudanças parciais na proposta de monetização que causou revolta entre os desenvolvedores.

A reformulação prevê que a “Runtime Fee” – taxa a ser paga pelos estúdios com base na quantidade de downloads – seja cobrada apenas de jogos “criados ou atualizados usando a versão de Long Term Support (LTS) a partir de 2024 (ou depois)” (via VGC). 

Logo da Unity
Unity Technologies

Além disso, a taxa será cobrada apenas de jogos que ultrapassem US$1 milhão em receita ao longo de 12 meses e acumulem 1 milhão de “engajamentos iniciais”, como explicou a Unity com uma publicação no blog nesta segunda-feira (25).

Outra mudança é que a nova “Runtime Fee” não será aplicada àqueles que optarem pelos planos Unity Personal e Plus – as versões mais simples da engine. Ao invés disso, a taxa será cobrada daqueles que utilizarem o Unity Pro e Enterprise. 

Foto de Marc Whitten, da Unity
Chelsea Lauren/Variety

Na carta aberta que anunciou a reformulação da estratégia, Marc Whitten, diretor criativo da Unity, escreveu: “Quero começar dizendo: sinto muito”. 

“Deveríamos ter conversado com mais de vocês e incorporado o parecer de vocês antes de anunciar nossa nova política de Runtime Fee”, afirmou o diretor. “Nosso objetivo com essa política é garantir que continuemos a oferecer suporte a vocês, hoje e no futuro. Continuamos profundamente investidos na nossa engine”. 

Imagem de Metal Hellsinger
The Outsiders

“Vocês são o que torna a Unity incrível e sabemos que precisamos ouvir e trabalhar duro para conquistar sua confiança. Ouvimos as suas preocupações e estamos aplicando mudanças à política para abordá-las”, finalizou Whitten. 

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Anunciada em 12 de setembro, a “Runtime Fee” da Unity – uma das engines mais utilizadas do mercado – implicava na cobrança de taxa por download de jogo ou serviço que use a ferramenta. Aplicável a partir de 2024, a nova política de afetaria principalmente os pequenos estúdios, visto que seriam cobrados a cada vez que seus jogos fossem baixados. 


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