Marvel’s Spider-Man Remastered me fez viajar sem sair de casa

Eu fiquei extremamente empolgada quando soube que poderia jogar Marvel’s Spider-Man Remastered no PC e, finalmente, balançar em teias por Nova York. Afinal, não tenho nem PS4 nem PS5. Era a minha chance de entrar nesse mundo que eu sempre tive curiosidade.

E como viajante de carteirinha, não tem nada melhor do que poder sentir que me teletransportei para o ambiente de um jogo, ainda mais com a liberdade de um mundo aberto. E eu particularmente já visitei e adorei essa cidade no mundo real. 

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Nesse jogo da Insomniac Games, eu achei muito divertido passear usando as teias como meio de locomoção, sendo tão rápido quanto ou mais eficiente que o famoso metrô nova iorquino que se espalha pela cidade em diversas ramificações, mas sem perder a vista de Manhattan. Poder fazer como o Homem-Aranha e me “empoleirar” em arranha-céus ou passar num terraço de alguém para dar um oi e conferir os detalhes do local. 

Com a proposta do game ser adaptado para o PC, quis testar usar teclado e mouse para jogar e desisti ainda nos primeiros minutos. É horrível a posição dos botões para conseguir se balançar pela cidade. Acoplando um controle ao computador a experiência de jogo ficou infinitamente mais orgânica e prazerosa.

Mas a verdade é que eu gostei mais de me locomover pela cidade de outra forma. O herói consegue lançar teias pelas duas mãos ao mesmo tempo para um determinado ponto e se puxar num movimento rápido, preciso e reto. Embora esses puxões sejam eficientes e mais usados em combate do que em locomoção pelo Cabeça de Teia, pra mim foi o jeito mais engraçado e divertido de explorar a cidade. 

Claramente esta não é a forma mais eficaz de se atravessar Nova York, mas é engraçada e ainda me permitiu correr pelas laterais dos prédios e fazer parkour nos terraços simplesmente porque eu podia e queria ver os detalhes.

Esta é uma Nova York ficcional, afinal, tem locais como a torre dos Vingadores, a Casa do Mago Supremo, o escritório de advocacia de Matt Murdock e a Torre Oscorp. Mas mesmo assim me fez matar um pouco das saudades das ruas da Grande Maçã e “turistar” com o modo fotografia.

Peter já foi um repórter fotográfico do Clarim Diário e o jogo mostra que ele deixou essa profissão para trás quando se tornou cientista, mas o amor pela fotografia nunca o deixou. Tirar fotos de monumentos é uma das atividades do game e o jogador é recompensado por isso, sendo uma certa quantia de fotos de monumentos um dos requisitos para desbloquear roupas e equipamentos.

Praticamente sempre que eu passava perto de um monumento fotografável - mas vale destacar que o jogo não te limita a tirar fotos apenas nisso - eu fazia questão de parar, buscar um enquadramento mais artístico e aproveitar o momento. Melhor ainda quando era algo tipo uma está pequena ou um chafariz e eu fazia o Aranha descer ao chão, no nível dos pedestres, para fotografar. Uma turista em seu habitat normal.

Depois dessa experiência, já estou na expectativa de um jogo baseado em Homem-Aranha: Longe de Casa para passear na Europa. 

E se você nunca jogou Marvel’s Spider-Man e está curioso para ler mais sobre o jogo, não deixe de acessar o nosso review da versão original do jogo lançado para PS4 em 2018.