O ano de 2021 está chegando ao fim, e os membros do The Enemy se uniram com um único propósito esta semana: votarem para montar a democrática seleção dos melhores jogos dos últimos 12 meses!

Para entender um pouco como rolou o processo: oito pessoas da equipe do The Enemy participaram e escolheram seus três melhores games do ano. Os jogos mais citados foram subindo no ranking e os demais ajustes e dilemas foram resolvidos pelo magnânimo Guilherme Dias, responsável pelo Rankeado acima.

E claro, vale lembrar que essa lista não foi escrita como lei em pedra, então tá liberado discordar. Tente encara mais como uma recomendação de coisas legais pra jogar.

Confira abaixo, e aproveita e veja as escolhas individuais da nossa equipe!

10 - Halo Infinite

Halo Infinite

Foi um ano inteirinho de adiamento, mas Halo Infinite lançou e mostrou que valeu a espera. Apesar de uma história meio lacônica e insatisfatória, o sexto Halo da série principal traz a melhor jogabilidade em toda a franquia com inclusão de elementos como o arpéu e as bobinas explosivas que dão uma injeção de sandbox na dinâmica de combate.

É verdade que o multiplayer ainda precisa de ajustes na progressão, mas esse é provavelmente o modo online mais divertido desde Halo 3. Novas armas legais, música excelente e os melhores elementos de gameplay dos jogos anteriores combados e refinados pra agradar fãs veteranos e também da era pós-Bungie. Um baita jogo pra fechar a fila de lançamentos do ano.

Xbox/Divulgação

9 - Monster Hunter Rise

Monster Hunter Rise

O maior sucesso comercial da história da Capcom até hoje foi o Monster Hunter World, então era de se esperar que algo grande viesse no próximo jogo principal da franquia — e veio. Monster Hunter Rise expande a proposta de World enquanto deixa a ação ainda menos acelerada e menos burocratizada, ao mesmo tempo que dá uma revolucionada na mobilidade.

Pra isso, o game apresenta o cabinseto, que é um tipo de arpéu, e o amicão, que é um parceiro canino que serve de montaria. Rise tem também a melhor lista de monstros iniciais desde Monster Hunter 4 e roda surpreendentemente bem no Switch. Ainda tem muito espaço para melhorar a estrutura do multiplayer online, mas, de resto, é acerto atrás de acerto.

Capcom/Divulgação

8 - Psychonauts 2

Psychonauts 2

Aquele sonho distante de uma sequência pro sucesso cult Psychonauts finalmente se concretizou em 2021. E melhor ainda: uma sequência superior em tudo. Psychonauts 2 tem diálogos hilários e uma história mais complexa e cheia de nuances. A direção de arte é de cair o queixo e traz mundos ilustrados totalmente diferentes.

Na parte de gameplay, as mecânicas de plataforma são mais refinadas e existe mais espaço pra exploração e progressão. Gente, este é um projeto do coração do diretor Tim Schafer e dos veteranos da Double Fine e foi claramente feito com muito capricho e carinho.

Double Fine Productions/Divulgação

7 - Life is Strange: True Colors

Life is Strange: True Colors

Life is Strange: True Colors conta a história de Alex Chen, que descobre ter super poderes empáticos. Ela pode ver a cor da aura das pessoas e entender o que elas estão sentindo. A trama acompanha Alex tentando desvendar o mistério por trás da morte do seu irmão mais velho.

Citando a nossa review: “Um estudo sobre empatia e humanidade, que testa a todo momento nossa disposição para ajudar os demais: sejam amigos próximos, conhecidos ou estranhos. No final, você vai querer abraçar (quase) todo mundo.”

Square Enix/Divulgação

6 - Inscryption

Inscryption

A mistura incomum de rogue-like, horror meta, puzzle e jogo de cartas está no game independente Inscryption. O complicado é que não dá pra comentar sobre ele sem estragar a experiência de mistério e plot-twists que fazem o jogo tão especial, então é melhor jogar com o mínimo de informação possível.

A única coisa que você precisa saber é: Inscryption é muito bom e o The Enemy recomenda.

Devolver Digital/Divulgação

5 - Metroid Dread

Metroid Dread

Dezenove anos depois de Metroid Fusion, a franquia ganhou uma continuação com Metroid Dread. A nova aventura de Samus explora o potencial do gênero metroidvania, que a série ajudou a criar, e introduz um senso de pavor com os robôs EMMI que matam com um único ataque.

Os colecionáveis foram colocados meticulosamente no mapa, à espera e ao alcance dos jogadores mais curiosos, enquanto quem gosta de ir direto ao ponto consegue atravessar tudo sem nunca sentir que a aventura tá impondo barreiras pra alongar a experiência.

Metroid Dread é familiar, é veloz e é empolgante, e veio pra agradar fãs e também os recém-chegados.

Nintendo/Divulgação

4 - Forza Horizon 5

Forza Horizon 5

O México nunca pareceu tão bonito em versões digitais como em Forza Horizon 5. Esse capítulo mais recente traz um mapa rico, cheio de conteúdo e mais de 500 carros de dezenas de fabricantes. É a amostra de que Forza Horizon pode sempre melhorar a cada lançamento e ser acessível também pra jogadores mais casuais.

Os gráficos são absurdos, o som é maravilhoso e controlar é uma delícia.

Xbox/Divulgação

3 - Deathloop

Deathloop

O estúdio Arkane, de Dishonored, lançou em 2021 o inovador Deathloop. O game acompanha a briga de cão e gato dos assassinos Colt e Julianna em uma ilha presa num loop temporal. Enquanto o Colt tenta matar oito alvos em um mesmo dia, ele tem que sobreviver à sua rival e ser inteligente e perceptivo pra saber como fazer isso antes de tudo reiniciar.

A história tem várias camadas interessantes a serem desvendadas, a interpretação da dupla principal de atores é ótima e existe um grande senso de estilo na apresentação visual. Deathloop não é apenas mais um belo game do gênero immersive sim, mas talvez o mais acessível deles. 

Arkane Lyon/Divulgação

2 - Resident Evil Village

Resident Evil Village

Resident Evil Village é, muito provavelmente, o jogo mais jogado entre os leitores dessa lista. Village é um game que traz o frescor dessa nova fase que começou em Resident 7, ao mesmo tempo em que ele conserta a jogabilidade meio dura e meio lenta do seu antecessor.

O game tem o mesmo espírito de Resident 4 e não faz nenhuma questão de esconder isso. Ele tem ambientes e inimigos variados, um arsenal cheio de possibilidades de evolução, é recompensador na exploração e traz uns puzzles bem bons.

Tem ação e tem terror. É gostoso de atirar e dá pra se borrar de medo também. Resident Evil Village é uma experiência equilibrada e um dos melhores da franquia.

Capcom/Divulgação

1 - It Takes Two

It Takes Two

Decidido pela maioria dos votos da equipe, o topo desse ranking acaba ficando igual ao escolhido como Jogo do Ano do The Game Awards 2021.

Sim, estamos falando do fantástico It Takes Two, uma das melhores experiências de multiplayer cooperativo já feitas na indústria e um dos jogos mais criativos e variados que muitos de nós já jogamos.

No papel de Cody e May, um casal em processo de separação e magicamente transformado em bonecos, você e seu parceiro precisam descobrir como voltar ao normal enquanto lidam com um livro falante que quer obrigar os dois a fazer terapia.

A quantidade de mecânicas, cenários, puzzles e ideias mirabolantes dentro dessa campanha são de fazer inveja até mesmo pra Nintendo, que é dona desse legado. Acredite: os louvores que It Takes Two têm recebido desde seu lançamento não são à toa e ele merece demais todo esse auê da galera.

Electronic Arts/Divulgação