Por décadas, a indústria de desenvolvimento de games lida com um problema cada vez mais presente e notável nas manchetes e matérias das mídias especializadas (e até grandes jornais): o crunch.
Derivado de "Crunch Time", o termo faz referência à prática que leva a equipe, por determinado período do tempo, a trabalhar por muitas horas além do expediente normal para terminar o desenvolvimento de um projeto.
Geralmente, isso significa que desenvolvedores devem ficar até altas horas da noite, e até fins de semana, trabalhando constantemente no game, para que ele consiga ser lançado em seu prazo estabelecido.
Nos últimos meses, porém, a prática do crunch tem sido cada vez mais criticada, tanto dentro quanto fora da indústria, principalmente graças a reportagens investigativas e motivação dos próprios funcionários de estúdios a defenderem seus direitos trabalhistas.
Sendo assim, The Enemy separou alguns títulos que ganharam notoriedade - independente de sua qualidade - por serem exemplos de como grande parte da indústria depende do crunch para lançar seus jogos, e como isso tem impactado física e psicologicamente os maiores responsáveis pelo trabalho envolvido neles.
Porque é importante notar: estes jogos não são uma exceção, e sim apenas exemplos públicos deste problema.