Blizzard
Funcionários da Blizzard sentem "vergonha" da liderança e se revoltam
Redução na porcentagem de lucros e trabalho presencial são alguns dos motivos da revolta
Depois de um fim de ano movimentado com o lançamento de Overwatch 2 e expansões de World of Warcraft, funcionários da Blizzard se mostram revoltados com a liderança da empresa — em especial, com o presidente Mike Ybarra.
Conforme publicado pelo site Game Developer, a empresa promoveu uma sessão de "perguntas e respostas" na última quinta-feira (16), espaço utilizado pelo presidente para atualizar os funcionários.
Menos participação e fim do trabalho remoto
Neste momento, mudanças instauradas na empresa deixaram desenvolvedores descontentes. Entre elas, redução na participação de lucros e um provável fim do trabalho remoto.
Segundo apurado pelo site, a participação nos lucros será reduzida para 58% em relação ao que era antes. Aliado a isso, foi instaurada a obrigatoriedade de trabalho híbrido, com funcionários voltando aos escritórios nas próximas semanas.
Com isso, reações dos funcionários da empresa passaram a surgir na internet, a maioria criticando as medidas e algums até declarando "vergonha" da liderança.
Revolta nas redes
"Estou na indústria há quase 10 anos e nunca me senti tão envergonhado da liderança como neste momento", contou Dylan Snyder, designer sênior na Blizzard.
Não apenas as declarações do presidente, mas também a obrigatoriedade do retorno ao trabalho presencial, que comprovadamente gera mais custos e reduz a qualidade de vida dos funcionários, foi o que mais gerou revolta nas redes sociais.
"Queremos apenas fazer jogos legais, por que o lugar de onde os fazemos importa?", diz o tuíte acima, de Bryan Bedford, artista sênior da Blizzard.
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A Blizzard não se pronunciou sobre a revolta dos funcionários, mas confirmou as declarações do presidente da empresa.
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