É praticamente impossível encontrar alguém que não seja fascinado pelo universo. Dos incontáveis planetas, estrelas e astros que navegam pela sua imensidão cósmica, aos mistérios que ainda estão fora do alcance dos nossos avanços científicos, o espaço sideral é um terreno fértil para a imaginação humana.

Isso, é claro, não poderia ser diferente nos games. Desde clássicos como Asteroids, lançado em 1979, o espaço é tema recorrente em videogames e serve ambientação para os mais diferentes gêneros – de shooters a RPGs de ficção científica.

Alguns deles, no entanto, tentam recriar exatamente esse desejo antigo da humanidade em descobrir o que existe lá fora, seja colocando o jogador no assento de piloto de uma espaçonave um dentro de um traje de astronauta. Por isso, separamos dez destes jogos, ideais para quem quer explorar o universo sem sair do sofá de casa.

Kerbal Space Program

Apesar de seus personagens cômicos, Kerbal Space Program é um simulador de exploração espacial extremamente competente e permite ao jogador montar naves espaciais com base em aerodinâmica e física orbital de verdade.

No comando do programa espacial dos Kerbals, é possivel explorar diferente luas e planetas do sistema solar, além de construir estações espaciais para levar as expedições além.

O jogo da Squad conta com três modos diferentes de jogo, incluindo um modo Carreira, para quem quer gerenciar detalhes da construção, estratégia e financiamento do programa espacial Kerbal, e um Sandbox, perfeito para exploração livre do universo Kerbal, com todas as peças disponíveis no jogo.

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 Reprodução/Squad

Elite Dangerous

Desenvolvido pela Frontier Developments, Elite Dangerous coloca o jogador no assento do comandante de uma nave espacial pronta para explorar a Via Láctea. E não qualquer Via Láctea, mas sim uma simulação em escala 1:1 da nossa galáxia, baseada em princípios científicos e dados reais.

O realismo, no entanto, para por aí. Isso porque a galáxia de Elite: Dangerous está recheada de outros pilotos, facções comerciais e impérios galácticos e cabe ao jogador escolher qual será seu papel nesse multiplayer online – de caçador de piratas espaciais à minerador de asteróides, a escolha é sua.

Vale destacar também o excelente trabalho da produtora com o design de som e incríveis visuais de Elite: Dangerous, capazes de deixar qualquer entusiasta de exploração espacial atordoado.

Só tome cuidado com os thargoids.

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 Divulgação/Frontier Developments

Space Engineers

Além de contar com espaçonaves e elementos de exploração espacial, Space Engineers é um dos títulos com mais "pé no chão" dessa lista, colocando o jogador no comando de um astronauta (ou engenheiro espacial, como o nome do jogo sugere).

A partir daí, as possibilidades são inúmeras: construir estações orbitais, naves espaciais e outros veículos, ou até mesmo descer em planetas e asteróides para explorá-los e minerar recursos.

Tudo isso, é claro, com sistemas de física baseados em volumetria, que permitem que tudo possa ser montado, desmontado, danificado ou destruído – seja no modo criativo ou no modo de sobrevivência.

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 Divulgação/Keen Software House

FTL: Faster Than Light

Criado por uma dupla de desenvolvedores, Justin Ma e Matthew Davis, FTL: Faster Than Light é um simulador ao estilo roguelike no qual o jogador comanda uma espaçonave solitária em uma série de missões para tentar salvar a galáxia.

Essa tarefa, no entanto, não é nada simples: além de controlar cada um dos membros da tripulação, o jogador deve gerenciar recursos da nave, como energia, suprimento de oxigênio e escudos, e tomar decisões difíceis durante o combate, operando diferentes tipos de armamentos contra naves inimigas.

Para piorar (ou melhorar), Faster Than Light tem um sistema de morte permanente – ou seja, se você morrer, terá que começar uma nova aventura aleatorizada, com inimigos, eventos e consequências diferentes.

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 Divulgação/Subset Games

No Man's Sky

Desenvolvido pela Hello Games, No Man's Sky é um projeto ambicioso que ficou marcado por um lançamento decepcionante, de um jogo que não cumpriu com várias das promessas feitas aos jogadores ao longo de sua produção.

Desde então, no entanto, o estúdio responsável pelo jogo de simulação e mundo arregaçou as mangas e trabalhou duro no lançamento de atualizações de conteúdo, que fazem de No Man's Sky atual um jogo bem diferente do originalmente lançado em 2016.

Recheado de planetas únicos, criados através de geração processual, o game permite que o jogador explore sistemas solares e descubra locais nunca antes vistos por outros jogadores, coletando recursos no caminho para melhorar seus equipamentos, naves e construir bases.

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 Divulgação/Hello Games

Outer Wilds

Para quem está em busca de uma experiência com narrativa caprichada, Outer Wilds é uma escolha certeira.

Um dos mais elogiados lançamentos de 2019, o jogo da Mobius Digital é considerado uma espécie simulador de “arqueologia espacial”, que leva o jogador a explorar um sistema solar preso em um loop temporal perpétuo, visitando locais como um planeta em ruínas e uma cidade cidade subterrânea que está sendo engolida pela areia.

Ah, claro, você tem apenas 22 minutos por vez para explorar esse universo – ao final da contagem, uma supernova reseta o sistema solar e te leva ao início da exploração novamente.

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 Divulgação/Mobius Digital

Astroneer

Astroneer é um sandbox espacial focado na exploração e colonização dos sete planetas durante a "era de descobrimento intergaláctico", no século XXV.

Cada um dos planetas do jogo possui diferentes ambientes e biomas na superfície, além de sistemas de cavernas e núcleos ativos que podem ser visitados pelos jogadores.

Sozinhos ou no modo multiplayer, os jogadores podem construir bases personalizadas, veículos de exploração e para minerar recursos nos planetas em busca de riquezas.

Estruturas misteriosas encontradas pelo sistema solar do jogo também podem ser investigadas.

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 Divulgação/System Era Softworks

The Turing Test

Ambientado em Europa, uma das luas de Júpiter, The Turing Test acompanha a engenheira Ava Turing em uma missão para desvendar o que aconteceu com a tripulação estacionada em uma estação.

Equipado com a Energy Manipulation Tool (EMT), o jogador deverá resolver uma série de quebra-cabeças em primeira pessoa enquanto é guiado pela inteligência artificial da estação, T.O.M.

Conforme a narrativa do jogo da Bulkhead Interactive avança, a história do jogo levanta questões sobre temas como livre-arbítrio, moralidade e teorias da constpiração.

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 Divulgação/Bulkhead Interactive

Observation

Recém-saído do forno, Observation é um dos títulos mais inusitados da lista: ao invés de ser colocado no comando de uma nave espacial ou transformado em um astronauta, o jogodor assumem o papel de S.A.M., a inteligência artificial de uma estação espacial.

Operando os sistemas de controle, câmeras e outras ferramentas da estação, o jogador deverá desvendar o que aconteceu com Dra. Emma Fisher e a tripulação de sua missão, em um thriller de ficção científica que combina investigação e quebra-cabeças.

Produzido pela No Code, o game é uma boa opção para quem busca uma experiência narrativa imersiva e recheada de suspense.

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 Divulgação/No Code

SpaceEngine

Disponível apenas em acesso antecipado, SpaceEngine não é tecnicamente um jogo. Ainda assim, é digno de nota.

Criado pelo programador e astronomo russo Vladimir Romanyuk, SpaceEngine é descrito uma espécie de "planetário" virtual, capaz de representar o universo inteiro a partir de dados astronômicos reais e algoritmos de geração processual cientificamente precisos.

Na prática, o "jogo" serve como uma experiência internativa que permite ao usuários viajar livremente pelo universo, observando estrelas, planetas, luas e até buracos negros de perto.

Além, é claro, de controlar a passagem do tempo da forma que quiser, para que todos os objetos e fenômenos espacais possam ser observados se transformando conforme o tempo passa.

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 Divulgação/Vladimir Romanyuk