Cumprir missões secundárias em jogos da FromSoftware, como Elden Ring e Bloodborne, é particularmente prazeroso. Afinal, lidamos, muitas vezes, com inimigos extremamente poderosos no caminho. Quando, finalmente, chegamos à conclusão, a sensação de dever cumprido é incrível.

Conhecendo Alfred.

Durante a campanha de Bloodborne, jogadores podem encontrar um homem chamado Alfred, que já foi destaque em um texto recente do The Enemy. Ajudar esse caçador aparentemente simpático, como você pode já saber, pode levar a uma situação extremamente trágica: a tortura e destruição do corpo de Annalise, a Rainha dos Sanguevis.

Há, entretanto, duas maneiras de livrar Annalise do sofrimento causado por Alfred. Uma delas é, simplesmente, ignorar as interações com Alfred por completo. Seguindo nessa direção, chegará um momento em que você se verá diante de Annalise e poderá se tornar um dos Sanguevis.

Annalise sentada no trono.

Outra opção é cumprir os pedidos de Alfred — já que o ideal, em qualquer jogo, é realizar todas as atividades que nos interessam — e, depois, ressuscitar Annalise levando os restos do corpo dela até o lugar adequado, de forma que Alfred morre e a Rainha dos Sanguevis volta ao normal.

Você pode se perguntar por que alguém ajudaria Annalise em vez de Alfred, já que ela oferece menos opções de interação, e a resposta é muito simples: ainda que Alfred pareça um cara tranquilo, chega um momento no jogo em que ele se revela um verdadeiro monstro que se diverte com o sofrimento alheio.

Ele chega a dar risada depois de destroçar Annalise e estar coberto com o sangue dela. Tudo porque, na cabeça dele, isso era algo que não poderia estar errado. Afinal, se a Igreja da Cura se opõe aos Sanguevis, por que seria errado torturar a última representante do grupo, não é mesmo?

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Ainda que as missões de Alfred garantam mais conteúdo a ser explorado em Bloodborne, é difícil não se colocar do lado dos Sanguevis conforme conhecemos mais sobre a história. Então, mesmo que você siga com as missões de Alfred, tente se lembrar ao menos de ressuscitar a rainha de uma raça que está próxima da extinção — e, se assim desejar, torne-se parte do grupo.


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