O ódio aos bruxos, como Geralt de Rívia, é algo comum em The Witcher 3: Wild Hunt. Não é raro ouvir muitos NPCs, dos camponeses aos nobres, xingarem o protagonista do jogo ou mesmo dizerem absurdos para que ele não se sinta bem-vindo.

Ainda assim, em poucas ocasiões esse ódio é tão explícito quanto nos momentos em que Geralt se vê acompanhado dos devotos do Fogo Eterno, a maior praga do mundo de The Witcher 3. Talvez nada em todo o Continente seja tão repugnante quanto esse culto bizarro dos Reinos do Norte, que prega o ódio a tudo que não seja considerado humano.

Caçadores de bruxas talvez sejam o exemplo mais evidente dos absurdos que são tolerados — e, às vezes, financiados — pela Igreja do Fogo Eterno. Uma força paramilitar que caça, tortura e executa feiticeiras de diferentes partes do mundo.

Durante a campanha, muitos são os personagens que jogadores podem conhecer cujos laços com o Fogo Eterno são bastante profundos. A própria Tamara, filha do Barão Sanguinário, acaba encontrando nesse culto um sentido para a própria vida depois de passar por experiências traumáticas.

É fato que Nilfgaard, império que invade o Continente pelo sul, não trata seres como as feiticeiras, por exemplo, tão melhor do que os Reinos do Norte. Ainda assim, até mesmo a vida em Nilfgaard pode ser melhor para os não humanos do que em lugares onde predomina a Igreja do Fogo Eterno. Aliás, se falarmos nos elfos, especificamente, Nilfgaard com certeza pode ser um lugar mais seguro.

No final das contas, dizer qual é o melhor destino possível para o Continente depende de cada jogador. Alguns podem enxergar Nilfgaard como algo tão negativo quanto o Fogo Eterno. Outros podem acreditar que Nilfgaard garante ao menos um pouco mais de dignidade do que os Reinos do Norte para raças historicamente oprimidas. Confesso que, no meu caso, Nilfgaard ainda parecer um lugar melhor.

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The Witcher 3: Wild Hunt está disponível para PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

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