Preview: Valkyrie Elysium brilha no dinamismo dos combates

Jogo da Square Enix será lançado em 29 de setembro para PS5 e PS4; posteriormente, em 11 de novembro, chegará aos computadores

Por Diego Lima 15.09.2022 15H00

Um tanto inspirado na mitologia escandinava, como o título indica, Valkyrie Elysium é um RPG de ação produzido pela Square Enix situado em uma versão própria do Ragnarok. Jogadores assumem o controle de Valkyrie, que dá nome ao título, e precisam salvar o mundo. Simples assim.

Sem tanta preocupação com dar infinita liberdade de exploração aos jogadores, Valkyrie Elysium parece extremamente linear. Durante todo o tempo, ao menos na versão de teste a que o The Enemy teve acesso, é necessário correr em direção a um objetivo marcado no mapa e enfrentar grupos de inimigos.

Esse loop do jogo segue o padrão dos hack and slash mais conhecidos. A protagonista chega em uma área com inimigos, os enfrenta, segue para a próxima área, faz a mesma coisa e assim vai. Às vezes, inclusive, surgem até paredes semi-invisíveis que nos impedem de fugir da luta ou portas que só se abrem quando derrotamos as hordas de monstros.

Se você não gosta dessa proposta, já muito conhecida, saiba que Valkyrie Elysium não traz qualquer outro elemento capaz de tornar a experiência mais cativante. A história, ao que tudo indica, é bastante simples, e os sistemas de RPG, com personalização de armas e árvores de habilidade, também estão longe do incomum.

Até existe uma tentativa de inserir missões secundárias na jornada da protagonista, mas, tomando a versão de teste como exemplo, o mais provável é que todas essas atividades se resumam a encontrar um item aleatório para um NPC qualquer ou algo do gênero. Não são muitas as razões pelas quais você se sentirá inspirado a ajudar aqueles ao redor.

Pelo que escrevi até agora, sinto que posso ter transmitido a impressão de que não gostei do jogo, mas não é o caso. Apesar da premissa e do gênero serem um tanto previsíveis, é fato que, em um aspecto, Valkyrie Elysium se destaca bastante: os combates.

Mesmo que você sinta a personagem principal meio pesada de vez em quando, é fato que os esforços da equipe responsável pelo jogo são bastante nítidos na fluidez do combate. Seja esmagando o mesmo botão várias vezes ou fazendo combos mais complexos, é constante o sentimento de satisfação ao derrotar os inimigos.

Principalmente, quando usamos o gancho que Valkyrie possui no próprio arsenal desde o início para se aproximar dos inimigos com mais velocidade. É maravilhoso fazer um combo em um inimigo no qual travamos a mira, trocar o alvo da mira, jogar o gancho nesse novo alvo (que pode estar extremamente longe) e chegar nele já descendo a porrada.

Talvez mais do que qualquer outro elemento do jogo, é o gancho que torna o combate tão fluído e agradável em Valkyrie Elysium. Pular de um inimigo para o outro sem parar por meio dessa ferramenta é sensacional. O mesmo vale, aliás, para os espíritos invocados em batalha.

Na demo, só pudemos usar dois personagens de invocação — do Raio e da Água. Como você, provavelmente, já percebeu, os personagens auxiliares terão elementos específicos associados a eles que serão usados para diferentes propósitos na exploração e no combate.

Quando estivermos lutando contra um inimigo de elemento Fogo, por exemplo, o auxiliar de elemento Água vai ser extremamente útil. Já quando estivermos explorando as montanhas e precisarmos destruir alguma estrutura, o auxiliar de Raio será a escolha certa.

Por enquanto, não sei dizer quantas horas do clássico loop dos hack and slash eu aguentaria sem uma boa história para acompanhar. De qualquer forma, é fato que Valkyrie Elysium soube me encantar naquilo que, nitidamente, é mais importante para os desenvolvedores.

Valkyrie Elysium será lançado para PS5 e PS4 em 29 de setembro. A versão de PC chegará posteriormente, em 11 de novembro.


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