Uma aventura extensa em um universo envolvente, cheio de figuras marcantes e quebra-cabeças engenhosos, garantem ao título da Ubisoft um lugar entre os clássicos do PS2.

Controverso, engraçado e original, Bully reimaginou a fórmula consagrada de GTA para um cenário escolar.

Poucas séries conseguem retratar de forma tão prazerosa o impacto de batidas surreais e o furor da velocidade como Burnout - e nenhum episódio da série faz isso tão bem quanto o terceiro game da série no PS2, Takedown.

Lançado originalmente no oriente como Dark Chronicle, este belo RPG de ação saiu em 2002, ainda cedo na vida do console, e trouxe interessantes mecânicas de viagem no tempo e construção de cenários.

Nasceu no PS2 um dos heróis mais queridos da Capcom: o estiloso Dante. Em uma aventura um tanto quanto sombria, o caçador de demônios ajudou a emplacar o gênero hack'n slash com seus golpes intensos de espada e um par de pistolas.

Maior e melhor que o game original em todos os sentidos (e uma volta às origens, depois da decepção de DMC2), a terceira aventura de Dante trouxe uma versão mais jovem e rebelde do personagem, ampla variedade de estilos de combate e bastante destaque a Vergil, irmão do protagonista.

Enquanto o sétimo episódio de Dragon Quest foi uma decepção no ocidente, o oitavo capítulo mostrou com capricho a força da série. Com gráficos lindos, que recriaram em detalhes o estilo visual do mangaká Akira Toriyama, o RPG trouxe uma jornada enorme e cheia de personagens carismáticos (como manda a tradição da série).

Parte do projeto Compilation of Final Fantasy VII, o jogo de ação estrelado por Vincent Valentine dá continuidade às histórias do universo do RPG da Square Enix, mostrando eventos posteriores ao filme Advent Children.

Produzido em paralelo aos filmes Matrix Reloaded e Revolutions, o jogo traz como protagonistas os personagens Ghost e Niobe e uma trama que se encaixa nos eventos mostrados nos longa-metragens.

Primeiro Final Fantasy lançado para o PS2, o RPG apresenta Tidus, Yuna e um universo belíssimo, além de cenas impressionantes em computação gráfica. O sucesso foi tamanho que rendeu uma continuação, a primeira sequência direta de um episódio numerado da franquia.

Uma complexa trama política em um mundo de alta fantasia medieval, FFXII dá palco mais uma vez ao intrigante mundo de Ivalice, já retratado antes em Final Fantasy Tactics e Vagrant Story.

O título inovou também ao apresentar um sistema de luta cheio de ação e comandos programáveis, deixando o ritmo dos combates parecido com MMOs.

Uma das principais franquias da Sony nascidas no PlayStation 2, God of War apresentou o raivoso Kratos em sua busca por vingança contra Ares, o deus grego da Guerra.

Gráficos avançados para a época, violência e um sistema de combate empolgante marcaram essa forte reinvenção da mitologia grega.

Maior e melhor em tudo: este foi o mantra que guiou o desenvolvimento de God of War II, um jogo superior ao original em todos os aspectos.

Enfim alçado ao panteão dos deuses, Kratos se vê obrigado a continuar lutando e encontrando novos desafios para se livrar de sua maldição - o que inclui até viagem no tempo.

O segundo Gran Turismo feito para o PlayStation 2 ganha destaque por ser um dos poucos jogos a suportar resolução de tela 1080i no aparelho. Além disso, ele preserva a imensa variedade de carros, pistas e configurações já vistas previamente, garantido uma experiência robusta para fãs de simuladores de corrida.

A série da Rockstar Games revolucionou os jogos de ação e mundo aberto neste terceiro capítulo ao apresentar uma Liberty City totalmente tridimensional. A imensa variedade de carros e itens, aliadas à liberdade plena para explorar a metrópole como quiser, fizeram deste game um clássico em pouco tempo.

Vice City construiu em cima dos acertos de GTA III e adicionou um ingrediente secreto que dificilmente falha: nostalgia. Ambientado nos anos 80, o game recria bem o espírito da época, com músicas, roupas e referências mil à cultura pop.

O que poderia ser melhor do que uma cidade 3D para explorar livremente? Que tal um estado, com várias cidades? Esta é a premissa simples e impressionante de GTA: San Andreas, que apresenta uma versão Rockstar de boa parte da Califórnia - e até sua própria versão de Las Vegas.

A febre musical iniciada no primeiro jogo alcançou estado de graça em Legends of Rock, um jogo com setlist afinado, presença de astros da indústria musical (como o guitarrista Slash) e uma 'música final bônus' que até faz dedos sangrarem: a lendária Through the Fire and Flames.

Primeira obra do estúdio Team ICO, que depois viria a criar também Shadow of the Colossus e The Last Guardian, em ICO o jogador controla um menino com chifres que dá nome ao jogo, e que deve proteger a jovem Yorda.

Apesar do ritmo lento, traz bons puzzles e um estilo visual distinto que renderam a ele o status de clássico cult. 

O que você acha de rolar uma bolota grudenta que vai coletando tudo pelo caminho? E queremos dizer TUDO mesmo!

Desde itens pequenos, como clipes de papel, até casas e montanhas. O visual psicodélico de Katamari Damacy dá vida a essa fantasia surreal em um dos títulos mais malucos e divertidos que surgiram no PS2.

Disney e Final Fantasy se unem para dar vida a um universo original neste título marcante do videogame da Sony.

A primeira aventura de Sora, Kairi, Riku e companhia explorou mundos queridos da Disney e estabeleceu as bases para uma saga emocionante e longeva.

Com o sucesso garantido do primeiro jogo - e uma infinidade de pontas soltas para amarrar -, a sequência de Kingdom Hearts seguiu caminho contrário e lançou ainda mais dúvidas... Mas fez isso com muita qualidade.

KHII refina o sistema de combate, apresenta mundos surpreendentes do catálogo da Disney e aprofunda a saga de maneira impressionante.

Em meio a adaptações sofríveis de filmes para os games, os jogos baseados na trilogia O Senhor dos Anéis se destacaram por oferecer ação de qualidade e fidelidade ao visual das telonas.

Clássico da produtora Remedy Entertainment, o game inovou muito ao adaptar para os games o conceito de bullet time tão bem realizado no filme Matrix: em certos momentos, a ação fica em câmera lenta para permitir movimentos mirabolantes.

E, claro, o jogo conta também com todo o carisma canastrão do protagonista Max Payne, com direito a uma careta incrível herdada do diretor criativo do jogo, Sam Lake.

Muito se esperava da sequência de um dos títulos mais impressionantes do PS1, mas o Sons of Liberty entregou ainda mais. Seja na complexidade da jogabilidade, no capricho dos cenários ou nas surpresas mil do roteiro, incluindo uma mudança inesperada de protagonista.

Mesmo tantos anos depois, Metal Gear Solid 2 segue como um dos games mais surpreendentes do aparelho.

Para evoluir, a série Metal Gear voltou ao passado e mostrou a origem de Big Boss, antigo vilão da franquia e "pai" de seu personagem principal, Solid Snake.

Claramente inspirado em filmes de espionagem, o título da Kojima Productions original traz diversas referências, um inovador sistema de camuflagem e personagens extremamente carismáticos.

Mortal Kombat teve episódios pouco memoráveis na era PS2, mas acertou ao ousar: Shaolin Monks se inspira nos clássicos beat'em up da geração 16-bits para recontar de forma envolvente a história dos dois primeiros jogos da série.

A série de corrida da Electronic Arts viveu alguns de seus melhores momentos durante a era PS2, e um dos maiores exemplos disso é Most Wanted.

O título marcou pelo mundo aberto para explorar e uma forte inspiração na cultura das corridas de rua.

Poucos games da franquia Need for Speed são lembrados com tanto carinho como Underground (e, claro, sua sequência).

As possibilidades de tuning nos veículos, a ótima trilha sonora e o hipnotizante visual noturno dão o tom em uma experiência rápida e intensa.

Durante a breve existência do estúdio Clover, sua jóia máxima veio na forma de Okami, uma belíssima aventura épica aos moldes de Zelda que usa mitologia japonesa como inspiração.

Os gráficos revolucionaram com um cel shading fora do convencional, e os combates também inovaram bastante com magias ativadas por desenhos na tela.

Em meio à rica produção da Capcom na era PS2, uma das franquias mais adoradas e prolíficas foi Onimusha. O episódio original ainda reverbera como um dos mais emblemáticos, dando o tom dos combates e a forte inspiração na história e mitologia nipônica.

Depois de surgir de forma tímida no PS1 com alguns episódios, a série Persona realmente começou a brilhar mais forte - e chamar atenção do Ocidente - com este game.

A trama sombria combinou bem com o visual de anime, assim como o equilíbrio entre exploração de dungeons e simulador de vida cotidiana.

Alçando voos mais altos, a franquia Persona chegou ao quarto capítulo com uma trama arrojada e misteriosa, novamente envolvendo adolescentes explorando e investigando uma dimensão paralela.

A rica variedade e carisma dos personagens rendeu até um jogo de luta e outros spin-offs que prepararam o caminho para o sucesso ainda maior de Persona 5 no PlayStation 3 e PlayStation 4.

É raro ver uma reinvenção tão divertida e criativa de uma série como a que aconteceu com Prince of Persia em Sands of Time.

Elementos de parkour e manipulação do tempo deram nova vida à clássica de aventura criada por Jordan Mechner junto da Ubisoft, garantindo continuações e até um filme produzido pela Disney.

Depois de aparecer primeiro no GameCube por conta de um acordo de exclusividade, Resident Evil 4 chegou ao PS2 com gráficos menos elaborados, mas com muito conteúdo inédito.

Novas armas e trajes vieram acompanhados de uma campanha inédita com Ada Wong, que aprofundou ainda mais a jornada de Leon S. Kennedy em busca da filha do Presidente dos EUA.

Antes exclusivo do Dreamcast, o jogo da Capcom apareceu também no PS2 com conteúdo extra para abrilhantar ainda mais o episódio estrelado por Claire Redfield na misteriosa Rockford Island.

No vácuo da série GTA, o game baseado no filme Scarface adaptou a jornada épica e trágica de Tony Montana para um jogo de mundo aberto, cheio de ação, armas e veículos e que funcionou como uma espécie de continuação alternativa, reimaginando o final do longa-metragem de forma diferente.

Outro clássico do Team ICO, Shadow of the Colossus é certamente um dos games exclusivos mais marcantes do PS2.

A epopéia do jovem Wander e a égua Agro por um mundo vasto para derrotar os dezesseis colossos é difícil, engenhosa, trágica e extremamente cativante.

Enquanto o primeiro Silent Hill surpreendeu muito no PS1, a sequência apostou no 'maior e melhor' para consagrar de vez o nome da série com uma narrativa complexa e cheia de camadas.

Entre diversos sustos, o título marcou a estreia de Pyramid Head, monstro tenebroso que se tornou sinônimo de Silent Hill.

Imagine um game de ação e mundo aberto ao estilo GTA, mas ambientado no universo dos Simpsons. É mais ou menos essa a experiência oferecida por Simpsons: Hit & Run, um título maluco e divertido que até hoje é lembrado com carinho por fãs.

Em meio aos vários mascotes fofinhos que a Sony tentou emplacar no PS2, um dos mais bem sucedidos foi Sly Cooper. A segunda aventura do personagem é também uma das melhores, refinando o que deu certo no game original e apresentando mais heróis para controlar.

Quando o assunto é adaptação de filme para games, uma das referências ainda é Spider-Man 2. O jogo estrelado pelo cabeça de teia traz um inovador sistema de teias que recria de forma realista, mas acessível, o gingado do herói entre os prédios de Nova York.

A era PS2 foi especialmente marcante também para a série de luta com armas brancas da Bandai Namco, que viu excelentes episódios chegando nesta geração. Destes, SoulCalibur III é um dos mais consagrados, traz combates elaborados, opção de criar personagens e até um modo história com toques de RPG.

Enquanto Metal Gear Solid trouxe para os holofotes os jogos de stealth, o título da Ubisoft revolucionou os games de espionagem com jogabilidade elaborada.

Em sua aventura inaugural, o agente Sam Fisher tem à disposição um variado arsenal de equipamentos que dão grande liberdade de ação para o jogador.

Constante evolução e expansão é a tônica da série Tekken e não foi diferente na geração PS2: Tekken 5 representa um dos grandes momentos da franquia com a adição de opções para personalizar o visual dos lutadores e foco em combates ágeis.

Após brilhar nos primeiros episódios da geração PS1, Tony Hawk e companhia refinaram ainda mais seus truques na era PS2 - incluindo até opções de jogo online.

Já comentamos por aqui como a Capcom foi frutífera na época de ouro do videogame da Sony e aqui está mais uma prova: Viewtiful Joe é uma divertida e intensa experiência, repleta de porrada e estilo, cortesia do herói titular da brincadeira.

A versão de PS2 ainda conta com a presença especial de Dante, de Devil May Cry.

Uma das belas opções de pancadaria do vasto cardápio do PlayStation 2 é Virtua Fighter 4, uma excelente adaptação do título de fliperama da Sega para consoles caseiros.

Preferência nacional do brasileiro, o futebol brilhou MUITO no PlayStation 2 e o grande craque dessa onda foi o futebol da Konami.

Todas as versões de Winning Eleven trouxeram melhorias e novidades empolgantes e pegamos WE7 (também conhecido no ocidente como Pro Evolution Soccer 3) para representar esse período incrível. 

Considerada no início como espécie de sucessora espiritual de Shenmue, a série Yakuza cresceu e apareceu ainda mais na continuação, incluindo combate melhorado e enredo mais complexo, mostrando um conflito ainda mais explosivo entre as diferentes facções do crime organizado japonês.