Provavelmente Coded é o episódio mais esquecível da franquia Kingdom Hearts. O jogo foi lançado originalmente para celulares, em uma época que smartphones passavam longe de serem unanimidade, acrescentando pouco à história. Seu remake, infelizmente, também não teve tanto impacto.

O remake do game lançado originalmente para GBA não pegou tanto assim, principalmente pelo sistema de cartas não ter sido retrabalhado o suficiente para continuar inovador.

Se você pensa que a história de Kingdom Hearts é complicada, é porque você ainda não se aventurou nos jogos mobile — aqui, todos representados pela nota de Unchained X. Ambientados muito antes de Sora sequer nascer, esses games serão essenciais para entender o que acontecerá com a franquia a partir de KH4.

Finalmente protagonizando Kairi, o jogo de ritmo é praticamente uma homenagem para a trilha sonora de Yoko Shimomura, que acompanhou todos os jogos da série. Apesar de divertido, o jogo pouco acrescenta para a história, e o protagonismo de Kairi fica bastante apagado.

Com muita história para contar, DDD é um prólogo quase imediato para KH3 e muda bastante o universo da série, trazendo novos conceitos e, principalmente, complicando ainda mais a história.

Days mostrou bastante sobre a Organization XIII, que surgiu como grande vilã da história em KH2. Acompanhando os queridíssimos Roxas, Axel e Xion, o game infelizmente ficou preso no Nintendo DS e não pode ser jogado em consoles mais atuais. Suas cutscenes, entretanto, estão disponíveis em coletâneas da série.

O importantíssimo capítulo da história que acontece entre KH1 e KH2 saiu originalmente para Game Boy Advance, introduzindo uma mecânica de cartas pela primeira vez à franquia e dando um novo sabor para a aventura de Sora.

A coletânea inclui o filme Back Cover, que dá um panorama dos primeiros acontecimentos dos jogos mobile, um remake de Dream Drop Distance e a curta experiência 0.2, controlando Aqua no Realm of Darkness — e esta parte que se destaca, mostrando que a Unreal Engine 4 encaixaria muito bem com a ação frenética de Kingdom Hearts.

Surpreendentemente, BBS não aparece tão bem quanto a trilogia numerada no Metacritic. Apesar de ter saído originalmente para PSP, o jogo não ficava devendo em conteúdo e gameplay, além de apresentar um trio protagonista quase tão querido quanto Sora, Riku e Kairi.

Em meio a problemas de roteiro e diálogos expositivos demais, KH3 sofre ao tentar amarrar o universo complexo que foi estabelecido pelos últimos jogos, mas brilha com a gameplay mais pirotécnica da série, além de trazer alguns dos melhores plot twists da franquia.

Uma excelente estreia, apesar da Disney ainda se mostrar comedida com aparições de Mickey no jogo. Com uma história que ainda nem era tão maluca assim, e gameplay bastante satisfatória, KH1 começou a franquia com o pé direito.

Apontado por muitos fãs como o melhor da série, Kingdom Hearts 2 também é o favorito da crítica. O game foi a porta de entrada para vários gamers que acabaram se apaixonando pelo universo, e potencializa todas as mecânicas apresentadas em seu antecessor.