God of War: Por que Kratos não aceita tratos com deuses

O relacionamento de Kratos com divindades nunca foi dos melhores e há um motivo para tal

Por Matheus Oliveira 08.11.2022 19H00

Em suas diversas jornadas durante a série God of War, Kratos recebe ofertas de diversos deuses que, receosos quanto ao poder do guerreiro, tentam de diversas formas garantir segurança e afins.

Ainda assim, o Fantasma de Esparta não aceita muitos desses tratos, aliás, sua história de vida é marcada por apenas um. Entenda o motivo pelo qual o personagem evita acordos e resolve quase tudo na base da violência, culminando no lançamento Ragnarök.

Mais importante aqui é entender que a história de God of War começa a partir de um acordo estabelecido entre Kratos e Ares, até então deus da guerra da mitologia grega.

No primeiro jogo de PlayStation 2 lançado em 2005, é explicado que Kratos se tornou o Fantasma de Esparta e guerreiro mais poderoso de todos devido a um trato feito com Ares. Para se safar da morte certa em uma luta contra o Rei dos Bárbaros (chefe que chegamos a enfrentar no game posteriormente), o protagonista aceita um pacto que o transforma em um soldado do deus da guerra.

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Na ocasião, Kratos recebe suas tradicionais lâminas com correntes presas a seus braços por correntes. Mais tarde, sob efeito de um feitiço de Ares, Kratos é guiado por sua fúria à destruição de uma vila, na qual estavam escondidas sua mulher e primeira filha, Calliope, assassinadas pelo próprio que não as reconheceu devido aos efeitos da magia.

Para Ares, sem as amarras de uma família, Kratos se transformaria no soldado perfeito. Porém, o herói jurou vingança contra o deus da guerra e até pintou o próprio corpo com as cinzas da família, o que lhe deu a característica coloração de pele branca.

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Novamente, Kratos aceita uma parceria oferecida por Athena, pontapé inicial do primeiro God of War, para dar a continuação a sua vingança. Entretanto, quem terminou God of War 3 sabe que, novamente, o tiro saiu pela culatra e o protagonista é traído novamente pela deusa que possuía seus próprios objetivos perversos.

Desde o lançamento de God of War (2018), lidamos com um Kratos mais sábio e resistente quanto à comprar brigas em qualquer sentido, a não ser que envolva defender seu filho, Atreus.

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Ainda não sabemos qual será o desfecho da nova saga do personagem em Ragnarök, mas uma coisa é possível afirmar, Kratos não voltará a fazer tratos com deuses tão cedo.

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