Funcionários da Rockstar defendem a política de trabalho da desenvolvedora
A empresa permitiu que seus empregados se manifestassem honestamente em redes sociais
Depois de inúmeras polêmicas cerceando as políticas de trabalho da Rockstar para finalizar Red Dead Redemption 2, a desenvolvedora permitiu que seus empregados divulgassem suas experiências com a empresa. Ao contrário dos tweets que vinham sendo publicados, os funcionários defenderam o estúdio, afirmando que nunca chegaram a trabalhar 100 horas por semana.
Tom Fautley, da Rockstar North, chegou a dizer que viu alguns amigos chegarem próximo das marcas de 100 horas; ele próprio disse que seu "recorde" foi de 79 horas, mas isso não aconteceu recentemente: "Uma semana típica de 'crunch' para mim seria de aproximadamente 45 a 50 horas".
Zoe Sams é programadora do estúdio há 3 anos, e reforça as afirmações do colega: "Eu nunca trabalhei 100 horas por semana na minha vida. Em qualquer hora extra que preciso fazer, as pessoas me agradecem, e essas situações sempre parecem como se fossem um imprevisto".
O artista de ambiente Wesley Mackinder também se posicionou, dizendo que é extremamente grato por trabalhar na Rockstar: "Durante o desenvolvimento de RDR, eu trabalhei algumas vezes por 50 horas na semana. Isso acontecia de vez em quando por alguns meses, e era algo bem raro. Algumas semanas eu trabalhei por 40 horas e não houve nenhum problema com isso"
Viviane Langdon é programadora da Rockstar San Diego, e deu ainda mais detalhes sobre a política de horas extras; ela afirmou que nunca trabalhou mais de 50 horas na semana, mas que recebe a mais por esse tempo.
Ela explica que o pagamento de hora extra é seu salário comum multiplicado por 1,5. Quando ela passa das oito horas extras em uma semana ou de 12 horas em um dia, o salário é dobrado.
As informações vão de encontro com aquilo que havia sendo dito por ex-funcionários, que chegaram a dizer que se sentiam como se estivessem com uma arma na cabeça. Dan Houser, co-fundador da Rockstar, afirmou o contrário, contando que poucos funcionários se submeteram às infames 100 horas semanais.