Durante o State of Play desta quinta-feira (13), Square Enix e Sony Interactive Entertainment apresentaram mais de 20 minutos inéditos de Final Fantasy XVI, jogo protagonizado por Clive Rosfield. Disponível no vídeo abaixo, o gameplay começa em 15:13.

O título foi descrito como o primeiro jogo de ação e RPG nos jogos da série principal. Até então, o aspecto de RPG sempre havia sido o foco, mas, desta vez, a ação virá em primeiro lugar. Tanto que todas as lutas serão em tempo real.

É nítido, com base nas cenas de combate apresentadas, que Clive fatiará inimigos aos montes — sempre com uma mescla de golpes físicos e golpes mágicos associados às invocações do jogo, os Eikons.

Apesar de todo o dinamismo no combate, não é como se a série tivesse se tornado um Devil May Cry ou algo assim. Muitos elementos de RPG ainda fazem parte da experiência, como equipamentos com pequenas vantagens, e o sistema de progressão parece particularmente abrangente.

Uma função específica foi adicionada a Final Fantasy XVI para facilitar o combate nos casos em que jogadores não estão acostumados com lutas em tempo real: caso assim desejem, jogadores podem ativar uma opção que reduz a velocidade de ataques desferidos por inimigos em momentos específicos. Assim, fica mais fácil enfrentar os oponentes.

Durante a história, Clive encontrará diferentes NPCs que poderão se tornar aliados que o acompanharão em diferentes batalhas. Inclusive, esses aliados serão todos controlados pela IA. Não espere por uma alternância, como a que existe em Final Fantasy VII Remake.

Não bastassem os aliados humanos, Torgal será um dos companheiros de Clive: um grande e fofo lobo controlado pela IA. Nesse caso específico, será possível dar ordens diretas. Aliás, será necessário também alimentar nosso amigo canino.

Alguns elementos clássicos da franquia retornarão em Final Fantasy XVI, como lojas de armas nas quais é possível vender, comprar ou aprimorar equipamentos. Também existirão áreas de treino semelhantes às da recriação de Final Fantasy VII para que jogadores melhorem as próprias capacidades de combate.

Valisthea, o mundo de Final Fantasy XVI, não é um mundo aberto. Ainda assim, existirão áreas opcionais nas quais jogadores poderão obter missões secundárias. Essas atividades extras incluem caçadas específicas às quais Clive será guiado por Moogles — criaturas clássicas de Final Fantasy.

Como o jogo inclui muitas reviravoltas políticas, será possível falar com NPCs específicos dedicados somente a explicar a situação do mundo de Final Fantasy XVI. Falando em história, jogadores acompanharão três momentos distintos da vida de Clive: a adolescência, o período dos 20 aos 30 anos e o período dos 30 aos 40.

Em dado momento da história — provavelmente, durante o já confirmado flashback jogável —, jogadores controlarão também Joshua Rosfield, o Dominante de Fênix e também irmão do protagonista.

Dominantes são os receptáculos das invocações de Final Fantasy XVI, chamadas de Eikons. Ao longo da história, Clive lutará contra muitas dessas pessoas — tanto na forma humana quanto na forma transformada — e absorverá habilidades dos Eikons encontrados. Inclusive, existirão batalhas de Eikon contra Eikon. Invocação contra invocação.

Até o momento de publicação desta matéria, os Eikons confirmados eram: Ifrit, Fênix, Titã, Garuda, Sheeva, Ramuh, Odin e Bahamut.

Mesmo com combates entre criaturas gigantes cheios de efeitos especiais, a promessa da Square Enix é de que as lutas em si rodarão de forma lisa. Isso, é óbvio, só poderá ser constatado quando o jogo for lançado.

Com a promessa de explorar todo o poder do PS5, Final Fantasy XVI será lançado em 22 de junho. Não há versões confirmadas para outras plataformas.

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