Death Stranding: Anos depois, uma mecânica ainda é desesperadora
Continuação do jogo de 2019 pode expandir ainda mais o conceito original
O mundo de Death Stranding, jogo da Kojima Productions, é bem incomum. Não bastasse a Chuva Temporal, que agiliza o envelhecimento de tudo o que toca, há também os BBs, EPs e outros elementos memoráveis descobertos ao longo da campanha.
Um elemento específico da jogabilidade torna essa experiência muito mais sufocante, literalmente. Afinal, a melhor maneira para evitar as assombrações conhecidas como EPs é prender a respiração, o que pode, em alguns casos, até dificultar o equilíbrio, já que não podemos segurar a respiração e agarrar as entregas com firmeza ao mesmo tempo.
Anos depois de ter finalizado o game pela primeira vez, ainda fico surpreendido, quando volto a jogar, com como essa ideia, aliada à necessidade de acalmar o BB que acompanha o protagonista, torna a passagem por uma simples planície com algumas rochas muito mais preocupante.
Death Stranding pode não ser, necessariamente, um jogo de terror, como é o caso de Outlast, Amnesia, Silent Hill e tantas outras séries. Mesmo assim, o jogo dirigido por Hideo Kojima traz alguns dos momentos mais tensos proporcionados por jogos nos últimos 5 anos.
Aproximar-se demais de um EP e ouvir a criatura pisar no chão, se aproximando cada vez mais de Sam Bridges, é aterrorizante no melhor sentido possível, assim como assistir à transformação do cenário quando Sam é alcançado pelos monstros que recheam o mundo.
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Você pode não ser o maior fã da proposta de Death Stranding, que consiste, basicamente, em realizar entregas para unir pessoas de uma nação arruinada. De qualquer forma, se você gosta de boas histórias e mecânicas que favorecem a sensação de medo, dificilmente não curtirá ao menos um pouco o game.
Death Stranding está disponível para PS5, PS4 e PC.
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