Capcom critica mods feitos por fãs e os classifica como "cheats"
Será que está chegando o dia em que Resident Evil não receberá um monte de mods?
Quando um novo Resident Evil é lançado, os mods surgem quase que instantaneamente. Normalmente, inimigos são substituídos por personagens inusitados, como quando Mr. X foi trocado por Thomas, o trenzinho, ou podem existir casos em que até mesmo as roupas do protagonista são removidas. Né, Leon?
Há casos em que modificações criadas pela comunidade são aceitas ou até mesmo incentivadas pelas empresas que produzem, de fato, os jogos. É o caso da Bethesda com Skyrim, por exemplo. Versões recentes do quinto The Elder Scrolls contam com melhorias que vieram diretamente dos mods da comunidade.
No entanto, existem também as empresas que parecem não gostar do conceito de modificar jogos para proporcionar experiência peculiares. É o caso da Capcom, que chegou a dizer, em uma apresentação de pesquisa e desenvolvimento, disponível no YouTube, que mods e "cheats" (trapaças, em português) são a mesma coisa.
"Mods são populares entre muitos usuários porque eles permitem que sejam adicionados ou alterados diversos recursos existentes em um jogo", consta no vídeo. "Contudo, para o propósito da anti-trapaça e da anti-pirataria, todos os mods são definidos como trapaças."
Não é como se a empresa fosse totalmente contra jogadores usarem modificações para melhorar ou mudar a experiência. A Capcom reconhece, sim, que "a maioria das modificações pode ter um impacto positivo no jogo."
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Ainda assim, do ponto de vista dos negócios, a empresa adverte que as modificações "podem ser prejudiciais" — tanto em termos de danos à reputação que modificações ofensivas podem causar quanto na carga de trabalho adicional que jogadores que instalaram modificações com erros podem gerar para a equipe de suporte.
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