Unity: CEO deixa cargo após polêmica de monetização
Com efeito imediato, John Riccitiello passa a auxiliar a companhia na busca pela nova liderança.
A Unity passa por mudança de liderança em meio à polêmica da medida de monetização anunciada em setembro. Na segunda-feira (10), foi anunciada a aposentadoria do presidente e CEO John Riccitiello, que deixa o cargo e sua cadeira no conselho da companhia com efeito imediato.
Em comunicado, a Unity pontua que Riccitiello auxiliará a companhia na “busca compreensiva” por uma nova liderança, de forma a “garantir uma transição tranquila”. Nsse meio tempo, o cargo será ocupado por James Whitehurst, que assume como líder executivo interino (via Wired).
A aposentadoria de Riccitiello acontece quase um mês após o anúncio da polêmica “Runtime Fee” em 12 de setembro.
Inicialmente, a nova política de monetização da Unity – uma das engines mais utilizadas do mercado – implicava na cobrança de taxa por download de jogo ou serviço que use a ferramenta.
Aplicável a partir de 2024, a nova política afetaria principalmente os pequenos estúdios, visto que seriam cobrados a cada vez que seus jogos fossem baixados.
Diante da reprovação em massa, a Unity voltou atrás no final de setembro e anunciou uma reformulação parcial da “Runtime Fee”, que prevê que a taxa seja cobrada apenas de jogos “criados ou atualizados usando a versão de Long Term Support (LTS) a partir de 2024 (ou depois)”.
A taxa será cobrada apenas de jogos que ultrapassem US$1 milhão em receita ao longo de 12 meses e acumulem 1 milhão de “engajamentos iniciais”.
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Além disso, a nova “Runtime Fee” não será aplicada àqueles que optarem pelos planos Unity Personal e Plus – as versões mais simples da engine. Ao invés disso, a taxa será cobrada daqueles que utilizarem o Unity Pro e Enterprise.
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