Lançado em 2008, o segundo jogo da franquia Brothers in Arms segue nos passos de seu predecessor, de 2005.

Desenvolvido pela Gearbox Software - que mais tarde criaria a série Borderlands -, Hell's Highway obteve grande destaque por seus diferenciais mais táticos, ao contrário da ação mais individual de títulos similares, como Call of Duty: World at War, do mesmo ano.

O jogo traz um estilo de combate diferente, não colocando a ação, tiros, bombas e explosões como prioridade, mas sim, o foco no protagonista, o sargento Matthew Baker, e seus companheiro, com o jogador podendo coordenar seus esquadrões para a vitória.

Além disso, esse cenário onde a estratégia é essencial para ajudar a ver um outro lado da Segunda Guerra Mundial, e em alguns momentos mostra muito do lado psicológico e custo humano das batalhas.

A franquia Driver teve seu auge no fim dos anos 90 e início da década de 2000, mas foi rapidamente suplantada por Grand Theft Auto quando GTA III chegou às lojas, em 2001.

Desde então, a série caiu em semi-esquecimento, mas mesmo neste declínio a Ubisoft e o estúdio Reflections criaram uma pequena gema com Driver San Francisco.

No papel do detetive John Tanner, que se encontra em um coma, o jogador pode pular de carro em carro e "possuir" seu piloto em busca de seu nêmesis, Jericho.

Essa mecânica diferenciada - e o que os desenvolvedores criaram com ela - colocam o jogo em um lugar de destaque, mesmo não tendo sido um sucesso na época do lançamento.

Um dos títulos mais experimentais da Ubisoft Montreal, Child of Light conta uma história linda por meio de uma jogabilidade que traz uma paz indescritível.

Inspirado pelos filmes do Studio Ghibli, jogo conta a história de Aurora, uma princesa austríaca que foi envenenada e transportada para o mundo de Lemuria, que é governado por uma feiticeira que roubou a lua, o sol e as estrelas com seu poder.

Child of Light conta com personagens envolventes, gráficos que encantam e uma história inspiradora que merece ser contada.

Uma mistura que, se observada de longe, parece extremamente esquisita, Mario + Rabbids: Kingdom Battle surpreende, contando sempre com a estratégia do jogador e garantindo a diversão do jogador por pelo menos mais de 20 horas.

O game tem várias semelhanças com a aclamada franquia XCOM, usando um sistema de combate por turnos muito parecido com o da série, mas (ligeiramente) menos punitivo e brutal do que os jogos da 2K Games.

Tal qual Ubisoft e Nintendo, os Rabbids e Mario formaram uma equipe improvável, mas incrível, com o encanador e seus amigos conhecendo os Rabbids após eles adentrarem o Reino dos Cogumelos e criarem uma desordem sem tamanho.

Inicialmente os grupos lutam entre si, mas logo percebem que precisam lutar em equipe para derrotar um inimigo em comum.

Lançado em 2020, junto com a nova geração de consoles, Immortals Fenyx Rising é um jogo com várias qualidades, e talvez tenha passado batido pelo público.

O jogo conta a história de Fenyx, mortal que recebe a missão de derrotar a entidade Tifão, que transformou seu irmão e todo seu exército em pedra. Uma das partes mais incríveis e originais da narrativa é a narração dos feitos de seu protagonista, feita por Zeus e Prometeu, que trazem uma grande dose de humor para o game.

E assim como em Assassin's Creed: Valhalla, um dos recentes títulos da Ubisoft, Immortals também permite que você escolha o gênero do seu personagem.

Muitas pessoas - incluindo eu mesma - vão à procura de Immortals Fenyx Rising para matar a saudade de um jogo no estilo de The Legend of Zelda: Breath of The Wild. Se esse for o seu caso, o jogo da Ubisoft possui várias características parecidas, como o esquema de vôo e um sistema bem parecido com o das shrines, dentre várias outras outras coisas, mas ainda mantém a originalidade com um contexto muito interessante sobre mitologia grega.

Em meio aos vários lançamentos da Ubisoft no início da geração, Immortals acabou passando despercebido por muitos, mas vale muito a pena dar uma chance ao mais novo título sobre mitologia grega da Ubisoft.