Faltam apenas dois anos para que o tão amado The Witcher 3: Wild Hunt, jornada mais recente de Geralt de Rívia, complete uma década de existência. Aliás, é difícil não invejar quem zerou o jogo quando as expansões Hearts of Stone e Blood and Wine já estavam disponíveis.

Quando terminei The Witcher 3: Wild Hunt pela primeira vez, senti certa confusão. Por um lado, era ótimo saber que a história havia sido concluída. Por outro, todos os NPCs mais importantes na vida de Geralt haviam desaparecido. Ele estava sozinho em um mundo enorme.

Isolado em Kaer Morhen, Geralt não podia reencontrar Ciri ou mesmo conversar com Yennefer e Triss de forma que todos os acontecimentos da história fossem levados em consideração. O mundo, ainda que estivesse lá, parecia morto. Afinal, o jogo havia acabado.

Na minha cabeça, esse era um problema que passaria despercebido pela maior parte dos jogadores. Por que a CD Projekt Red se preocuparia com adicionar conteúdo apenas para que Geralt não parecesse solitário?

Um ano e 12 dias após o lançamento de The Witcher 3: Wild Hunt, o mundo conheceu a expansão que revolucionaria a ideia de DLCs em jogos para apenas um jogador. Blood and Wine era inacreditavelmente grande e contava uma história digna de campanha principal.

Sem pensar duas vezes, me joguei de cabeça na expansão. Adorei, inclusive. Mas, quando vi que a história havia acabado, senti que voltaria a lamentar pela solidão de Geralt... Mas não.

A cena acima não pode ter sido inserida por acaso. Provavelmente, tanto outros fãs quanto desenvolvedores da própria CD Projekt Red parecem ter concordado que a conclusão da história base de The Witcher 3 colocava Geralt em uma posição um tanto solitária.

Não à toa, a depender de com quem Geralt manteve um relacionamento sério na história de cada jogador, Triss ou Yennefer podem ir até o vinhedo do protagonista para ficar lá com ele após a conclusão de Blood and Wine.

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Somente após jogar a expansão, você sentira que o nosso querido Geraldo pôde descansar, de fato, ao lado de quem amava.

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