Jogamos: Avatar Frontiers of Pandora faz jus ao universo fantástico
Jogo da Ubisoft motiva a explorar todos os cantos de Pandora
Avatar: Frontiers of Pandora é um dos aguardados lançamentos deste ano e não é para menos. A aventura inédita da Ubisoft baseada no universo criado por James Cameron promete causar o mesmo sentimento dos filmes e deixar fãs maravilhados pela beleza desse planeta.
A convite da Ubisoft, jogamos em primeira mão algumas missões do novo game, conhecemos personagens, exploramos parte do mapa e, aqui, passamos nossas primeiras impressões.
Primeiramente, não há como não tocar nesse aspecto: o jogo é lindo. O trabalho para criar um mundo vivo e digno da franquia é primoroso. Tivemos horas para explorar o mapa do jogo e a variação entre biomas é destaque.
Pandora é um planeta com vasta variedade de plantas e tipos de estruturas, que fazem o jogador se sentir um Na'vi, de fato. Dá para sair por aí correndo, escalando montanhas, subindo em árvores, usando a vegetação para aproveitar a verticalização dos mapas, é estupendo. Isso sem contar que, pelo menos segundo o que a Ubisoft comunicou, a parte disponível do mapa neste teste era mínima se comparada ao produto final.
Pudemos testar quatro missões principais da história, mas esse conteúdo ainda não tem spoiler nenhum, até porque não há quase nada de contexto, apenas foram escolhidos objetivos que destacam alguns aspectos do jogo: exploração, voo com Ikran e combate.
A primeira missão, que tem como objetivo atravessar o mapa para coletar uma espécie específica de planta, tem uma dinâmica bem interessante. Invés de marcar o ponto no mapa e o jogador apenas ter que segui-lo, o jogo indica o bioma no qual a planta pode ser encontrada e, ao chegar no local, deve-se, realmente, explorar e identificar qual parte da vegetação é a correta — claro, com a ajuda de uma mecânica de scan, não é tão vida selvagem assim.
Na demo oferecida também aparecem diversos personagens como opções de diálogo e a interpretação dos Na’vi é fantástica, cada diálogo fez parecer que eu estava mesmo vendo um trecho do filme. Segundo o que já foi revelado, em Avatar: Frontiers of Pandora, o jogador poderá interagir com três clãs principais e, na demo, pudemos conhecer apenas um: os Aranahe, que habitam uma região chamada de Floresta Kinglor.
Novamente, sem spoiler nenhum, também pudemos jogar uma missão chamada “Levante Voo” que, como o título sugere, é a introdução do jogador à mecânica de voo com o Ikran, espécie de animal com a qual os Na’vi se conectam.
Novamente, fiquei boquiaberto com a beleza dos cenários. Por se tratar de uma busca por um ser voador, é condizente levar o jogador a um mapa nas alturas. O objetivo aqui foi de escalar pedras flutuantes e, assim sendo, ficamos cada vez mais alto na busca pelo Ikran e a vista fala por si.
A travessia também tem suas mecânicas interessantes. Não basta apenas seguir o caminho sugerido, existem alguns quebra-cabeças simples para abrir caminhos bloqueados por vegetação, saltos complexos para alcançar plataformas, obstáculos, recursos escondidos, atalhos e tudo mais.
Ao nos aproximarmos do Ikran, somos apresentados a uma outra mecânica específica, que é mostrada aqui, mas usada em outros momentos também. Os Na’vi têm uma conexão muito forte com a natureza, isso quer dizer, tanto com a flora, mas também com a fauna.
Para nos aproximarmos do Ikran é preciso apertar um botão para guardar todas as armas e entrar em uma posição amistosa, avançar aos poucos e, assim, acalmar o animal.
Vale reparar que isso não existe apenas nessa missão. No mundo aberto também dá para encontrar diversos animais afetados por armadilhas de humanos ou dos próprio Na’vi e o jogador tem a opção de se aproximar lentamente, invés de só partir pra um confronto, por exemplo.
Depois de subir até o infinito e criar a tal conexão com o Ikran, acontece uma das cenas mais mágicas dessa demonstração: sair voando pela primeira vez. Novamente esse continente novo de Pandora criado para esse jogo parece ser maravilhoso.
A partir disso, somos introduzidos diretamente em uma missão que utiliza todo o potencial dessa montaria voadora e precisamos destruir veículos da RDA, com mecânicas de hack, explodindo tudo nos céus de Pandora.
A última missão já foi focada em combate. Aqui, o jogador deve invadir uma base da RDA e desligar ou destruir diversas máquinas espalhadas pela estrutura. Ao que o jogo indica, é possível abordar essa missão e forma furtiva, hackeando aparelhos e evitando ser percebido, ou partir diretamente para um combate armado.
O combate é bem intuitivo. O jogador tem à disposição algumas armas: arco de caça, arco pesado, metralhadora, granadas e, além disso, também há como desbloquear outros armamentos como lança-foguetes, escopetas e afins.
Armas e armaduras são conquistadas com missões ou podem ser fabricadas por um sistema de crafting, que não pode ser explorar muito na demo. É possível fabricar algumas coisas direto do menu rápido como mais munição sejam balas ou flechas, por exemplo.
O único problema perceptível aqui é inteligência artificial dos inimigos, que, pelo menos em primeiro momento, não impressiona. Alguns oponentes atacam pelos flancos e surpreendem uma vez ou outra, mas, em todos os outros momentos, eu me escondia atrás de uma parede qualquer e pareceu que eu nunca estive ali, ou só saía correndo e ninguém vinha atrás, não representou muito desafio.
Ainda assim, o combate de Avatar: Frontiers of Pandora promete várias cenas cinematográficas e bastante ação digna da direção de James Cameron, com explosões por toda parte, efeitos legais, isso sem falar da luta nos céus com Ikran que, embora simples, pelo menos nesse provável começo de jogo, é um deleite visual.
Enfim, saí animado depois de testar Avatar: Frontiers of Pandora. O projeto parece realmente ter muito carinho envolvido e, pelo menos com o que concluí depois dessa demonstração, promete respeitar os jogadores e também os fãs do universo criado por James Cameron.
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Avatar: Frontiers of Pandora será lançado em 7 de dezembro para PlayStation 5, Xbox Series e PC.
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