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Os melhores jogos de 2020 na opinião de Isadora Basile

Confira os games favoritos da mais nova apresentadora do The Enemy

Por Isadora Basile 28.12.2020 12H00
2020 foi um ano catastrófico em todos os sentidos possíveis e imagináveis, mas apesar de tudo, jogos incríveis foram lançados e me ajudaram muito a esquecer um pouco do apocalipse. 
 
Mudei muito o estilo de jogos que eu gosto durante esse ano, talvez por conta da quarentena, e essa lista ficou bem eclética, mas todos os jogos dela tem um espacinho do meu coração.

Assassin's Creed Valhalla

Assassin's Creed Valhalla foi um dos jogos mais esperados do ano para mim por abordar algumas das minhas temáticas preferidas. Apesar de ter recebido seu primeiro trailer em 30 de abril deste ano, o game só veio a me trazer mais vontade de jogá-lo bem próximo ao seu lançamento.

Por mais que tenha seus defeitos, principalmente relacionados à bugs e problemas técnicos, a história de Eivor tem me prendido por várias horas e se tornou meu jogo preferido desse ano.

Ubisoft/Divulgação

Fall Guys: Ultimate Knockout

Não sou uma pessoa muito adepta a jogos multiplayer hoje em dia, apesar de ter entrado no mundo da criação de conteúdo de games por conta do modo online.

Ainda assim, mesmo com a minha preferência por jogos singleplayer, a simplicidade e paz com misto de ódio que define Fall Guys fez com que ele esteja nessa lista para mim, tendo o amado desde testá-lo na versão beta.

O jogo é super intuitivo e legal de se jogar com amigos. Por mais que ele nos traga momentos de raiva por conta da dificuldade, seu design colorido ainda dá uma sensação gostosa de jogar.

Para mim, Fall Guys é quase como um Dark Souls fofinho, online - e um pouquinho menos difícil.

Devolver Digital/Divulgação

Watch Dogs: Legion

Outro título da Ubisoft que me conquistou esse ano foi Watch Dogs: Legion. Não sou fã da franquia, mas este terceiro game me fez passar horas e horas o jogando, feito que nenhum outro da série havia conquistado antes. Parabéns, Legion!

A variedade de equipes que você pode formar é uma das coisas que mais gostei, além da história principal bem construída. Ele não é perfeito, claro: No geral, apenas a repetitividade de algumas missões - principalmente as de recrutamento -, que acabam sendo exatamente iguais às de outros agentes após certo tempo de jogo realmente me incomodaram.

Fora isso, Watch Dogs: Legion entra nessa lista com facilidade para mim!

Ubisoft/Divulgação

Ori and the Will of the Wisps

Ori and the Will of the Wisps me surpreendeu demais. Apesar de ser uma continuação, foi o primeiro jogo da franquia que eu joguei, e me trouxe uma paz que eu não sentia há muito tempo jogando algum jogo.

E essa paz se dá não somente pela história linda, mas também pela trilha sonora que traz calma e harmonia ao game se encaixando super bem em cada momento que é colocada. A direção de arte de Ori também é fantástica e se encaixa super bem com todos os outros elementos presentes no jogo.

Tudo em Ori é incrível na sua própria forma. Todas as criaturas, missões, diálogos e lugares tornam o jogo uma experiência incrível de se ter.

Microsoft/Divulgação

Crash Bandicoot 4: It's About Time

Crash é o jogo que mais me marcou na minha infância - e com certeza o que me fez entrar de cabeça no mundo dos games -, mas ainda assim Crash Bandicoot 4: It's About Time conseguiu me prender mais do que qualquer outro Crash dos últimos 10 anos (que eu me lembre, pelo menos).

Agora sem limite de mortes, mas com um contador que faz a consciência do jogador pesar bastante, o jogo me dá mais vontade ainda de jogar, apenas pelo fato de ser muito mais difícil do que os games anteriores da série.

A história é super envolvente e dá vontade de não parar de jogar nunca.

Activision/Divulgação

Spiritfarer

Spiritfarer me surpreendeu muito e que traz exatamente o que eu busco no estilo de games que eu curto: jogos para relaxar e que me façam jogar por horas até perder a noção do tempo durante a madrugada e desregular meu sono.

Admito que no início parecia uma história sobre uma marinheira que fazia a vontade de um monte de espíritos folgados que nunca ficavam satisfeitos com nada, mas pouco tempo de gameplay depois, percebi que a narrativa vai muito além disso.

Em resumo: apesar de eu ser uma pedra sem sentimentos, chorei litros.

O jogo tem uma direção de arte incrível e traz uma visão super diferenciada sobre a morte, de um modo que eu nunca tinha visto em outro game. Uma visão muito reconfortante sobre a perda de quem amamos.

É um título que tenho certeza que tocaria o coração de muitas pessoas, principalmente em um ano tão difícil como o que estamos vivendo, em que a cada dia várias famílias perdem entes queridos.

Astro's Playroom

Não comprei o PS5 na pré-venda, e demorei algumas semanas desde o lançamento para testá-lo.

Lembro que durante essas semanas, vi vários colegas de trabalho comentarem sobre o DualSense e como ele é incrível, perfeito, bonito, cheiroso e todos os adjetivos possíveis. Muitos desses comentários também falavam sobre como o Astro's Playroom é excelente e mostra toda a experiência imersiva que o controle pode proporcionar e eu não consigo descrever isso.

Antes de testar o controle, minhas expectativas não eram tão altasm, e o sentimento que me dominava era o de "será que é tudo isso?", mas no momento em que abri esse jogo e testei esse controle pela primeira vez, decidi qual era o meu console preferido da geração.

Astro's Playroom fez meus olhos brilharem do o início ao fim. A forma como ele retrata a experiência do DualSense é única e praticamente impossível de ser descrita. Independente do que eu fale pra vocês sobre o jogo, para entender o que eu quero dizer, é preciso que sentir!

As várias referências a outros jogos e gerações passada de PlayStation encontradas no decorrer do game são incríveis, assim como o jeito que cada fase tem sua individualidade e traz uma experiência diferente com o controle, fazendo você querer jogar mais e mais para descobrir novas funções do controle!

Astro's Playroom é o jogo que convence a escolher o PS5 nessa geração de consoles.