De acordo com os desenvolvedores do mais recente jogo do King Kong, a equipe teve de concluir todo o desenvolvimento do game em apenas um ano a pedido da distribuidora GameMill Entertainment.

Na semana passada, Skull Island: Rise of Kong foi lançado para PC, PlayStation, Nintendo Switch e Xbox com pouca publicidade, mas chamou atenção pela qualidade absolutamente questionável.

Conforme publicado pelo The Verge (via Eurogamer), os desenvolvedores do estúdio IguanaBee tiveram não apenas um prazo extremamente curto para finalizar o título como também pouco financiamento.

"O processo de desenvolvimento desse jogo começou em junho do ano passado e tinha como objetivo ser concluído em 2 de junho deste ano", disse uma fonte anônima. Outras fontes revelaram que o jogo foi criado do zero com até 20 desenvolvedores trabalhando nele ao mesmo tempo.

De acordo com um ex-funcionário da IguanaBee que não trabalhou em Skull Island, mas trabalhou em outros jogos distribuídos pela GameMill, era "muito comum" que a equipe recebesse informações limitadas sobre os projetos, o que significava que era necessário improvisar.

Uma fonte diferente chamou a relação entre a IguanaBee e a distribuidora GameMill de "uma relação de amor e ódio", já que o estúdio dependia de financiamento para criar jogos, mas não pôde realizar os próprios projetos.

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"Eu estava no piloto automático no final de fevereiro porque toda esperança estava perdida", disse uma fonte que trabalhou em Skull Island.

Ao que tudo indica, mais uma vez, a pressão para concluir um projeto em menos tempo do que seria necessário foi o que levou a um resultado medíocre ou mesmo desastroso.

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