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Harry Potter e a Pedra Filosofal tem os melhores NPCs dos games

Os mais hilários, ao menos.

Por Helena Nogueira 12.01.2023 18H30

Marcado para chegar em menos de um mês, Hogwarts Legacy promete ser o sonho de todo fã de Harry Potter. Mais do que isso, o game reviverá a nostalgia e o legado deixados pelos jogos do bruxo, que contou com adaptações de todos os filmes para os games. 

Nenhum dos jogos de Harry Potter, entretanto, se destaca tanto quanto A Pedra Filosofal, lançado em 2001 para PC e PS1. Afinal, foi lá que conhecemos alguns dos melhores NPCs já criados. Ao menos, os mais hilários e peculiares, algo exemplificado pela imagem acima.  

Imagem de Harry Potter e a Pedra Filosofal de PS1

Desenvolvido pela EA em parceria com a KnowWonder, A Pedra Filosofal acompanhou a popularidade da franquia instaurada pelos filmes, chegando até mesmo em versão dublada no Brasil. 

Isso faz parte, inclusive, do que torna os NPCs desse jogo tão incríveis. Por exemplo, ninguém mais que Daniel Muller, dublador do Chaves, dá voz ao Professor Quirrell (assista no vídeo abaixo a partir de 07:12). 

Sem dúvidas, ter aulas com o Chapolin é uma dádiva propiciada por A Pedra Filosofal que merecia mais reconhecimento. 

De fato, ser uma criança brasileira e poder contar com um ótimo trabalho de localização, completo com vozes familiares, foi uma dádiva. Além de Muller, o jogo contou com outros talentos primorosos da nossa dublagem, como Fábio Lucindo, dublador de Ash Ketchum, que emprestou a voz a Draco Malfoy. 

Reprodução: Warner Bros

O excelente talento de dublagem escolhido para a adaptação fez o melhor que pode com o que lhe foi entregue. O texto se destaca pela peculiaridade — em especial, a respeito dos alunos que perambulam por Hogwarts. 

Não é incomum, por exemplo, andar pelos corredores e ouvir uma declaração inusitada de que alguém acaba de comer um feijãozinho de remela. Ou, ainda, ser surpreendido por alguém chamando você de teimoso do nada.

Um grande mistério relacionado ao roteiro do jogo de A Pedra Filosofal está no sobrenome de Hermione, que, por algum motivo, se tornou algo que soa como “Granja” na versão brasileira — um deslize compreensível para a época, mas não menos engraçado.

Claro, o fator mais notório relacionado a esses NPCs é o design característico, principalmente, na versão de PS1. Além de Hagrid, exemplos notáveis são Malfoy, os gêmeos Weasley, a Madame Gorda e Severus Snape.  

Obviamente, o design peculiar reflete as limitações gráficas da época. No fim, é possível dizer que elas serviram para engrandecer ainda mais os personagens, concorda? 

No mais, aqueles que jogaram o game sabem que a peculiaridade dos personagens não se limita ao design, mas também contempla o comportamento. Não são incomuns diálogos que terminam com pausas longas demais. No clipe abaixo, por exemplo, algo parece errado com Crabbe e Goyle. 

Brincadeiras à parte, é inegável que os NPCs de Harry Potter e a Pedra Filosofal correspondem a uns dos mais marcantes dos games. A frase anterior pode até configurar um exagero, mas ao menos que eles estão entre os mais hilários podemos concordar, não é mesmo? 

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Harry Potter e a Pedra Filosofal foi lançado em 2001 para PC, PS1, PS2, Xbox, Game Boy, Game Boy Advance e GameCube. Hogwarts Legacy, aguardado RPG do mundo bruxo, chega em 10 de fevereiro para PS5, Xbox Series X|S e PC. 


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