Criador de PUBG trabalha em jogo NFT para o metaverso
Projeto Artemis vai ter um mundo do tamanho do planeta Terra
Brendan Greene, criador de PUBG, revelou que seu próximo jogo vai se chamar Artemis e terá presente em seu desenvolvimento usar tecnologias controversas: NFT, Blockchain e metaverso. A notícia foi divulgada na newsletter de Nathan Brown, ex-editor da revista Edge.
Segundo Greene, Artemis será um mundo virtual com o tamanho do planeta Terra para que centenas de milhares de pessoas se reúnam para “criar e jogar qualquer coisa que lhes interesse”.
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Segundo ele, Artemis é “Essa coisa que a gente quer criar e dar para as pessoas muita diversão, muito prazer e muitas coisas significativas para fazer. Mas não importa se isso é chamado de metaverso. Eu não ligo para como as pessoas vão chamar isso”.
Greene e sua equipe estão trabalhando em Artemis desde 2019, quando ele deixou a Krafton e criou a PlayerUnknown Productions.
Segundo ele, os jogadores poderão criar e vender essas criações. “Isso tem que ter uma economia e tem que ter sistemas funcionando. E acredito que você deve ser capaz de extrair valor de um lugar digital; tem que ser como a internet, onde você pode fazer coisas que vão render dinheiro”, diz Greene.
Greene também não acredita que as grandes marcas vão se dar bem nesse seu mundo, mas sim, as coisas feitas por outros usuários “Mas não é sobre, tipo, Chanel e Louis Vuitton [venderem coisas]. É sobre um garoto chamado AwesomePickle vendendo skins legais porque ele entende e sabe o que as pessoas querem.”
A tecnologia por trás de Artemis será em código aberto. "É para todos, certo? Em última análise, não deve ser controlado por nós", diz Greene. “Será uma plataforma da qual participamos da manutenção, talvez, mas é algo que qualquer um pode se conectar e todos podem deixar lá um pouco de si mesmos”.
“Sou bastante zeloso quanto a isso. Tem que ser feito do jeito certo. A única maneira de isso existir é se for feito para todos, e não for feito apenas para ganhar dinheiro”, diz Greene.
Para o criador, o caminho para fazer isso atualmente é usando as tecnologias NFT e Blockchain, porém ele vê que esse projeto terá 15 anos de estrada e que possivelmente essas tecnologias podem amadurecer ou serem descartadas.
Greene e a equipe por trás de Artemis pretendem ainda criar uma versão chamada “Prologue'', com um mundo de 64 km² e diversos locais criados à mão e queria usar machine learning para preencher esse mundo usando a Unity. Entretanto, disse que teve que deixar a engine de lado e criar suas próprias ferramentas.
Para ler mais sobre Artemis e o projeto de Brendan Greene, leia o artigo na newsletter Hit Points (em inglês).
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