Black Myth: Wukong conquistou os jogadores com um gameplay soulslike e gráficos impressionantes, mas, agora, muitos deles falam em boicotar o jogo. Isso porque comentários misóginos do estúdio chinês Game Science, responsável pelo título, ressurgiram na última sexta-feira (20). Dentre eles, há a afirmação de que o jogo “não precisa de jogadoras”.

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Logo após a divulgação de um novo vídeo de gameplay de Black Myth: Wukong, o usuário Sumerian Tater Tots compartilhou no Twitter a sua tradução livre de uma publicação feita pela desenvolvedora na plataforma Weibo em agosto de 2021. No trecho, há declarações misóginas e homofóbicas (via Eurogamer). 

“Não precisamos ser direcionados reversamente às jogadoras mulheres, não nos preocupamos com aqueles vermes cobiçosos que vieram unicamente para feminizar. Algumas coisas foram feitas apenas para homens. Eles são oprimidos, estão nervosos e sofrendo”, diz a tradução. 

Anteriormente, em setembro de 2020, o site SupChina publicou que Féng Jì, CEO da Game Science, é o responsável pelas publicações da empresa na weibo. 

Na plataforma, as postagens são dominadas por comportamento tóxico. Um determinado comentário demonstra isso refletido no ambiente de trabalho: “Quero expandir nossa equipe e contratar mais pessoas. Quero ser tão lambido até não ser mais capaz de ter uma ereção [sic]”. 

Black Myth: Wukong ainda não possui data de lançamento, mas está previsto para PS5, Xbox Series X|S e PC.

O jogo é inspirado no clássico da literatura chinesa que conhecemos como Jornada ao Oeste, que serviu de inspiração também para Dragon Ball.