Alan Wake 2: Control e todos os easter eggs do universo compartilhado
Você encontrou todas as referências?
Em Alan Wake 2, a Remedy explora o universo compartilhado de seus jogos em total potencial. Diversos easter eggs e inserções de Control e outros jogos estão escondidos na experiência, recompensando os jogadores que acompanharam o trabalho do estúdio até aqui.
Alguns dos easter eggs são bastante sutis e, por isso, o The Enemy reuniu todas as referências presentes em Alan Wake 2 em um só lugar. Você encontrou todas elas? Caso não tenha terminado o jogo, é importante saber que o conteúdo a seguir contém spoilers.
Control
O easter egg mais empolgante de Alan Wake 2, sem dúvidas, é a inserção de Jesse Faden, a protagonista de Control. A diretora do FBC dá as caras no Lado Obscuro, em que interrompe a discussão entre Alan e Tom Zane ao aparecer na TV e perguntar: “Olá?”
A aparição de Jesse é seguida de imagens do Dr. Casper Darling, cujo livro “Minha Interpretação de Muitas Palavras” aparece em mais de uma cena do jogo.
A interrupção na TV é encerrada com o logo do programa Night Springs – dando uma possível dica de que a dupla estará de alguma forma presente no primeiro DLC de Alan Wake 2.
A inserção de Control mais explícita, porém, fica por conta de Ahti. O divertido zelador aparece pela primeira vez no estúdio do programa In Between With Mr. Door e se torna uma presença constante em ambas as realidades do game, auxiliando Alan e Saga em suas jornadas.
Em Alan Wake 2, Ahti não apenas demonstra ciência dos eventos paranormais que ameaçam a região de Bright Falls, como tem o poder de abrir portas no Lado Obscuro para que os protagonistas avancem. Isso indica, mais do que em Control, que Ahti é na verdade uma entidade paranormal poderosa.
Isso não impede o zelador de ter falas e comportamentos totalmente hilários. Em uma cena icônica, Ahti toma o palco do karaokê de Watery para cantar uma música soturna sobre o Lado Obscuro. O dom musical do zelador, além disso, foi revelado neste jogo, em que pôsters da banda Ahti and the Janitors (“Ahti e os Zeladores) tomam as paredes.
Por fim, a FBC – ou “Departamento Federal de Controle”, em português – tem presença ativa em Alan Wake 2. Ao longo do jogo, Saga encontra instalações secretas e locais de testes conduzidos pela agência, que alocou um time para os arredores de Cauldron Lake com o intuito de supervisionar o AWE (“Evento de Mundo Alterado”).
Uma agente em especial tem presença ativa no enredo: Kiran Estevez, que anteriormente foi citada em Control. Em certo ponto, a comandante cita a base de operações estabelecida em uma casa ao redor do lago que, por algum motivo misterioso, foi encontrada completamente devastada. O que causou isso deve ser explorado no segundo DLC de Alan Wake 2, ”The Lake House”.
Primeiro Alan Wake
Além de Control, há mais de um easter egg oculto que recompensa os jogadores do primeiro Alan Wake. Por mais que não apareça ativamente na sequência, Barry Wheeler – o agente e aliado de Alan no jogo anterior – é mencionado mais de uma vez.
No computador de Alice, na Parliament Tower do Lado Obscuro, encontramos uma série de emails do agente de Alan, que tentou contato ao longo dos anos por preocupação com a fotógrafa. Ele relata ter se mudado para Hollywood para proteger a obra de Alan, além de se tornar um dos diretores executivos dos filmes de Alex Casey.
Barry também é responsável pela abertura da casa de repouso Valhalla, palco do capítulo Old Gods. Isso porque encontramos uma placa na entrada do estabelecimento assinada pelo amigo de Alan.
É na casa de repouso de Valhalla, inclusive, que nos reecontramos com Cynthia Weaver. Tomada pela escuridão, Cynthia se tornou uma criatura assustadora e poderosa, muito diferente da adorável senhora que ajuda Alan no primeiro game.
Cinthia era secretamente apaixonada pelo cineasta Thomas Zane e, a pedido dele, passa quase 40 anos da sua vida protegendo Bright Falls ao mantê-la iluminada. A senhorinha também guarda o Clicker na “Sala Bem-Iluminada” no aguardo da vinda predestinada de Alan Wake.
Do primeiro game, também está de volta Rose Marigold, garçonete do restaurante Oh Deer e fã devota de Alan que, após ser possuída pelo Lado Obscuro no primeiro game, desenvolveu uma forte conexão com as forças paranormais. Por fim, há Robert Nightingale, agente do FBI que se torna Possuído e ataca Saga no início do game.
Bônus: Max Payne e Quantum Break
Apesar de não fazerem parte do universo compartilhado, como confirmado recentemente por Sam Lake, a Remedy não deixou de fazer referências a Max Payne e Quantum Break, para o divertimento dos fãs.
No primeiro caso, estamos falando, obviamente, do personagem Alex Casey. O agente parceiro de Saga é interpretado por Sam Lake e dublado por James McCaffrey, dupla que também deu vida a Max Payne nos jogos desenvolvidos pela Remedy.
Entrando na brincadeira, Lake faz a careta característica do personagem mais de uma vez ao longo de Alan Wake 2, em um aceno debochado aos jogadores mais atentos.
Com esse mesmo intuito, o estúdio elencou o ator Shawn Ashmore – que interpreta Jack Joyce em Quantum Break – para viver o xerife Tim Breaker em Alan Wake 2. Tim aparece rapidamente no primeiro capítulo, até que desaparece subitamente na frente de Saga.
O reencontramos novamente jogando com Alan no Lado Obscuro, em que o xerife auxilia Alan com pontos de interesse no mapa e dicas para navegar pela realidade paralela.
Em certo ponto, Tim diz suspeitar que Warlin Door, o apresentador do talk show, é o responsável pela sua abdução. A relação de ambos possivelmente será explorada em um jogo futuro ou, quem sabe, nos DLCs marcados para chegar em 2024.
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