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13 personagens dos games que derrotaram ditadores e tiranos

BioShock, Final Fantasy, Assassin's Creed, Mortal Kombat e mais

Por Diego Lima 29.09.2022 15H30

Tiranos de todos os tipos sempre estiveram presentes nos jogos. Esses vilões são o arquétipo ideal para despertar no jogador a vontade de lutar. Se a recompensa é derrubar Rodrigo Borgia, Shao Kahn ou Bowser (sim), o sacrifício vale a pena.

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Na lista abaixo, trazemos 13 personagens dos games que derrubaram ditadores e aspirantes a ditador ou grupos opressores notáveis. As franquias citadas incluem Final Fantasy, BioShock e Assassin's Creed.

Jack (BioShock)

Na visão de Andrew Ryan, Rapture seria uma cidade na qual artistas não precisariam temer a censura, assim como cientistas não seriam limitados pela moralidade. Um lugar reservado apenas para as mentes mais brilhante do mundo e protegido do comunismo.

Obviamente, o projeto dos sonhos de Ryan desmoronou. Conforme os problemas da sociedade perfeita idealizada por ele se tornavam mais complexos, em uma realidade sem um estado formal, medidas cada vez mais desesperadas para manter a ordem aproximavam o visionário de um tirano qualquer.

Depois de descobrir toda a história do primeiro BioShock, é difícil não sentir certa satisfação ao ver tanto Andrew Ryan quanto Frank Fontaine eliminados por Jack. Rapture era uma utopia destinada ao fracasso.

Karl Fairburne (Sniper Elite)

Poucos jogos na história da indústria permitem que o jogador mire especificamente nos testículos de Hitler e atire. A série Sniper Elite é só sobre derrotar nazistas na Segunda Guerra Mundial — e, às vezes, basta isso para se divertir.

Corvo Attano (Dishonored)

Hiram Burrows é o nome do antagonista responsável por culpar Corvo Attano pela morte da imperatriz Jessamine Kaldwin. Durante boa parte do jogo, Burrows é um dos personagens que o jogador mais tem motivo para detestar.

Sabemos que impérios não são algo bom. No entanto, uma vez no comando, Hiram Burrows consegue ser pior do que qualquer outra pessoa para o povo de Dunwall. Pior ainda: quando ele vê o caos se instaurando, Burrows culpa a preguiça e a desordem do povo por todos os problemas da cidade. A culpa sempre é de outra pessoa, né?

William J. Blazkowicz (Wolfenstein)

Novamente, temos um personagem que enfrenta membros do partido nazista. Aliás, mais do que o próprio Hitler (retratado como um velhinho maluco no reboot), William precisa lidar, nos jogos mais recentes, com uma seguidora que consegue ser pior do que o próprio fuhrer: Irene Engel.

Até mais do que em Sniper Elite, Wolfenstein é uma franquia indispensável para quem gosta de jogos temáticos da Segunda Guerra Mundial. Nossa, e como é bom tocar o terror nos títulos mais recentes.  

Ezio Auditore da Firenze (Assassin's Creed II)

O constante conflito entre liberdade e opressão faz parte do DNA de Assassin's Creed desde sempre. No controle de Ezio Auditore, jogadores podem até mesmo enfrentar o Papa Alexandre VI — nosso querido Rodrigo Borgia.

Não é raro ver líderes de todos os períodos na história da humanidade se aproveitarem da religião como uma forma de obter poder ou simular honestidade. Descobrir a verdade sobre a família Borgia no Renascimento Italiano e fazer justiça com as próprias mãos é absolutamente maravilhoso.

Amicia e Hugo de Rune (A Plague Tale: Innocence)

Ainda sobre corruptos que se aproveitam da fé alheia, temos a jornada de Amicia e Hugo de Rune, que precisam fugir do terrível Vitalis Bénévent.

Líder da Inquisição, uma organização religiosa que busca eliminar os "heréges" e fortalecer o cristianismo, no universo do jogo, Bénévent persegue a família de Rune apenas porque sabe que existe, no sangue deles, o segredo para controlar uma maldição que o tornaria mais poderoso do que todas as outras pessoas.

Depois de tantos momentos de desesperto vividos por Amicia e Hugo, eis mais uma eliminação dos jogos absolutamente prazerosa.

Cloud, Barret, Tifa, Aertih e mais (Final Fantasy VII)

O que acontece quando uma empresa se torna tão poderosa que nenhum governo é capaz de controlá-la? Bom, em Final Fantasy VII, encontramos uma tese bem realista: o mundo pode ser destruído a qualquer momento em nome da busca por mais e mais riqueza.

No caso do clássico absoluto da Square Enix, Cloud e os demais personagens enfrentam não um ditador específico, mas uma megacorporação que parece ser invencível, a Shinra Electric Power Company.

Especializada em transformar Mako em energia, a empresa drena a energia vital do Planeta para transformar em eletricidade. O problema é que isso, obviamente, mata o Planeta aos poucos. Então, é necessário enfrentá-los — por essa e outras razões.

Tidus, Yuna e mais (Final Fantasy X)

Ainda dentro da franquia Final Fantasy, existe mais um grupo que governa sem qualquer consideração pelo povo: os Grão-mestres de Yevon, organização religiosa que prende as pessoas dentro de uma ilusão há um milênio.

Yuna, uma das personagens principais do universo de Final Fantasy X, passou a maior parte da vida seguindo os ensinamentos de Yevon. Contudo, descobrir que a religião predominante servia apenas para manter uma ideia de ordem — e não para, de fato, buscar soluções para problemas ou responder perguntas fundamentais — mudou tudo na vida dela e na dos demais.

Na luta contra uma teocracia, Tidus, Yuna e os demais são constantemente criticados, mas não deixam de lutar pelo melhor, que é o fim de Sin. Ainda que o preço seja alto.

Jin Sakai (Ghost of Tsushima)

A história de Ghost of Tsushima é bem direta. Jin Sakai precisa fazer de tudo para que Tsushima não permaneça sob domínio do líder mongol Khotun Khan. Ao longo da jornada, ele acaba tendo de abrir mão dos códigos de honra dos Samurai. Embora seja difícil para o protagonista aceitar o caminho "vergonhoso" da furtividade, ele faz o que precisa ser feito para eliminar o usurpador.

Liu Kang (Mortal Kombat)

O herói de Mortal Kombat, Liu Kang, é quem costuma evitar que o Reino da Terra seja dominado por forças de outros mundos — principalmente, Outworld.

Por algum motivo, Shao Kahn, imperador de Outworld, quer muito dominar o Reino da Terra em diferentes jogos da série. Para isso, ele força uma guerra entre os dois mundos que é travada por meio do torneio de artes marciais conhecido como Mortal Kombat.

Arrastados para um confronto que nunca buscaram, os guerreiros da Terra lutam com todas as forças para repelir o mal representado por um brucutu que não aceita a derrota.

Ajay Ghale (Far Cry 4)

Em alguns casos, autocratas simplesmente decidem que mandam em alguma coisa porque sim — ou porque contam com aliados bem armados. É o caso de Pagan Min, o carismático e cruel líder de Kyrat. Como em outros jogos da série Far Cry, boa parte da jornada, em Far Cry 4, se resume a sofrer um pouco na mão do grande inimigo para, depois, derrotá-lo com gosto. 

Mario (Super Mario)

Bowser sempre quis apenas duas coisas na vida: sequestrar a Princesa Peach e dominar o Reino do Cogumelo. No entanto, ele é incapaz de derrotar um encanador de bigode que passa a maior parte do tempo coletando moedas e pisando em tartarugas.

O arqui-inimigo de Mario pode não ser um ditador na prática, já que ele nunca consegue nem conquistar o Reino do Cogumelo e se manter no poder. Ainda assim, é sempre bom ficar alerta. Por mais incompetente que seja o inimigo, ele pode dar sorte.

Você (Civilization)

Se você construiu um mundo feliz em Civilization, você derrotou o ditador em potencial que há dentro de cada um de nós.

É verdade que o progresso, nesse e em outros jogos, também pode ser alcançado por vias que não respeitam o povo. No entanto, os melhores líderes sabem que a ideia principal de governar é construir o melhor mundo possível para todos em vez de para alguns.