Sea of Thieves: The Legend of Monkey Island causará arrepios em fãs

Monkey Island é um dos adventure games mais tradicionais da indústria, o que faz da missão da Rare de trazer a aventura de Guybrush para Sea of Thieves ainda mais complexa. Porém, os fãs ficarão felizes de saber que explorar Mêlée Island nunca foi tão impactante.

O The Enemy foi convidado pela Microsoft para testar a nova Aventura de Sea of Thieves e atesta que a jornada inédita causará arrepios em todos os que conhecem ou não Guybrush, LeChuck e os demais ícones de Monkey Island.

Primeiro, é importante entender que a aventura se passa após os acontecimentos do terceiro game da série Monkey Island. Ainda assim, a experiência pode ser aproveitada mesmo por quem nunca encostou nos jogos originais ou mesmo quem não terminou a história.

Nessa história original, o jogador é abordado por Kate Capsize, personagem do segundo jogo da série, que deseja capturar Guybrush e acabar com a “farsa pirata” do personagem. Enquanto isso, o Senhor dos Piratas explica que o capitão Threepwood foi chamado para o Sea of Thieves, aceitou o convite, porém, nunca apareceu — e tudo indica que a viagem dele o levou ao Sea of the Damned.

Ao perseguir Guybrush, é possível avistar o navio com a bandeira de “Recém-Casados”, após o casamento com Elaine, perdido pelo mar e prestes a cair numa ilusão criada pelo vilão LeChuck. É aí que a aventura começa, com uma visita à tão icônica Mêlée Island.

Aqui, a nostalgia já ataca o coração de todos os fãs, até mesmo de quem apenas jogou e conhece o primeiro jogo da série. Após atravessar o portal, a música tema do primeiro Monkey Island começa a tocar enquanto o navio se dirige a Mêlée Island.

Esta é a primeira vez em que a ilha é recriada em 3D oficialmente, ou seja, é a primeira oportunidade de explorá-la de forma mais imersiva, diferente do que acontece com a perspectiva point and click dos jogos originais.

Joguei acompanhado de Mike Chapman, diretor criativo de Sea of Thieves, que não teve receio de compartilhar o ânimo da equipe que revitalizou o jogo da LucasArts dessa maneira.

“Somos fãs de Monkey Island e termos a oportunidade de trabalhar com esse conteúdo, fazê-lo imersivo desta forma e, mais do que isso, talvez apresentar essa série para novos jogadores, é a realização de um sonho”.

De fato, os trechos iniciais já são capazes de derrubar o queixo de qualquer um. A proposta é fazer o jogador de Sea of Thieves passar novamente por quase todos os lugares da história original de Monkey Island, ou seja, está tudo aqui: bar, cidade, NPCs e até a mansão do governador — ou, melhor dizendo, a mansão de Guybrush.

Nesta, que é a primeira de três aventuras em Sea of Thieves, o jogador deve adentrar a ilusão arquitetada por LeChuck e ajudar a resgatar Guybrush, o que envolve ganhar acesso à mansão e, mais do que isso, um confronto direto com o personagem, que acredita ter se tornado um grande pirata adorado por todos.

Para tal, a Rare “traduz” o sistema point and click para Sea of Thieves e implementa diversos quebra-cabeças para resolver, problemas que envolvem descobrir soluções através de diálogos com personagens específicos e tudo mais.

É uma abordagem inédita e, de certa forma, refrescante para a franquia. "Queremos criar problemas que façam o jogador se sentir recompensado ao encontrar a solução e fazer valer a pena explorar cada beco dos mapas da aventura em Sea of Thieves”, explica Chapman.

De fato, não só a aventura coloca a tripulação em uma instância isolada, ou seja, sem interferências de outros jogadores, como todos os mapas trazem detalhes minuciosos e diálogos precisam ser ouvidos com atenção para que haja progressão.

The Legend of Monkey chega nesta quinta-feira (20) a Sea of Thieves de forma gratuita, como parte do catálogo do Xbox Game Pass, e merece a atenção de fãs da clássica série, assim como de quem deseja ser apresentado a um novo jeito de jogar Sea of Thieves.

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