Doug Bowser, presidente da Nintendo of America, se manifestou sobre a relação da empresa com a Microsoft após revelações de que a Xbox considerou, em algum momento, comprar a empresa criadora de Mario.

Conforme publicado pelo VideoGamesChronicle (VGC), documentos legais publicados pela imprensa internacional no mês passado expuseram elementos muito importantes na estratégia de jogos da Microsoft, que incluiu, em algum momento, o desejo do chefe de Xbox, Phil Spencer, de adquirir a Nintendo.

"Eu concordo totalmente que a Nintendo é o ativo principal para nós no mundo dos videogames", disse o executivo em uma troca de e-mails com um colega em 2020, na qual também afirmou que o conselho da Microsoft estava "totalmente favorável" a essa aquisição, caso a oportunidade surgisse.

Durante uma entrevista publicada na sexta-feira pela Inverse, Bowser, da Nintendo, foi questionado sobre os vazamentos.

"Temos uma ótima relação com a Microsoft", declarou. "Consideramos eles como parceiros de muitas formas, e basta olhar para o Nintendo Switch para ver essa parceria. Obviamente, Minecraft está no Nintendo Switch, e trouxemos Banjo Kazooie para o Super Smash Bros. Ultimate. Portanto, estamos ansiosos para que essa parceria continue."

No início deste ano, a Microsoft assinou um "acordo legal vinculativo de 10 anos" para levar Call of Duty para as plataformas da Nintendo, caso a proposta de aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões se concretizasse, o que finalmente aconteceu na semana passada.

O e-mail vazado de Spencer concluiu: "Em algum momento, adquirir a Nintendo seria um momento marcante em minha carreira e eu sinceramente acredito que seria um bom movimento para ambas as empresas. Só está demorando muito para a Nintendo perceber que o futuro dela existe para além do próprio hardware. Muitos anos."

Abordando a ampla cobertura dos materiais vazados, que também incluíam planos para hardware e jogos não anunciados, Spencer alegou no mês passado que "muita coisa" mudou desde a criação desses documentos.

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"Vimos a conversa em torno dos e-mails e documentos antigos", afirmou ele. "É difícil ver o trabalho de nossa equipe compartilhado dessa maneira, porque muita coisa mudou e há muito o que esperar no momento presente e no futuro. Compartilharemos os planos reais quando estivermos prontos."


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