Provavelmente o mais controverso entre os designs criados para a Microsoft, o controle original do Xbox - mais tarde apelidado de “The Duke”, em homenagem ao filho do gerente de hardware da divisão, Brett Schnepf - não tinha um visual ou estética particularmente convidativas.
O design surgiu mais por necessidade do que qualquer outra coisa: em uma matéria da Engadget, a designer industrial Denise Chaudhari revela que a fabricante japonesa Mitsumi Electric se recusou a produzir uma placa de circuitos semelhante ao do DualShock, com um formato dobrado.
O resultado foi um controle três vezes maior do que o do PlayStation 2.
Criticado fortemente por seu tamanho e peso excessivos, e não ser particularmente ergonômico para mãos menores, o Duke acabou logo sendo abandonado pela Microsoft.
Ainda assim, Chaudhari e a equipe da Xbox trabalharam o máximo possível para deixar o controle acessível, e vendo acima é possível ver a base das versões de seus consoles futuros: o layout de botões, uma alavanca analógica na parte superior esquerda e outra na inferior direita, o direcional no canto inferior, os gatilhos traseiros, etc.
Além disso, o Duke contava com dois botões extras (um branco e preto) e uma entrada para cartão de memória, semelhante ao VMU do controle do Dreamcast. O cabo do controle também tinha uma trava de emergência que desconectava o periférico do console em si, para impedir muito dano no caso de alguém tropeçar nele.
Apesar de todas as críticas, o Duke tem uma parcela significativa de fãs, e em 2018 Seamus Blackley, um dos principais responsáveis pelo projeto do Xbox original, junto com a empresa Hyperkin, reviveu o controle com uma nova versão para o Xbox One.