A Amazon revelou nesta quinta-feira (24) a plataforma de nuvem Luna, mais novo desafiante a desembarcar no agitado mercado de jogos por streaming – e potencial rival de serviços como o Google Stadia e xCloud, da Microsoft.
O "preço introdutório" da assinatura da Luna será de US$ 5,99 – cerca de R$ 32 em conversão direta –, e permite que jogadores acessem games em até dois dispositivos simultaneamente com resolução 1080p, e até 4K a 60fps em títulos selecionados. A velocidade mínima de conexão de internet recomendada para streaming de jogos é de 10 Mbps – ou 35 Mbps para 4K.
De acordo com a Amazon, mais de 100 jogos estarão disponíveis no catálogo da Luna. Os títulos de lançamento incluem Resident Evil 7: Biohazard, Control, Panzer Dragoon, A Plague Tale: Innocence, The Surge 2, Yooka-Laylee, GRID, Abzu e Brothers: A Tale of Two Sons.
Um "canal" especial para jogos da Ubisoft também estará disponível, disponibilizando games como Assassin's Creed: Valhalla, Far Cry 6 e Immortals: Fenyx Rising com resolução até 4K. O canal também dará acesso a edições "Ultimate" de alguns jogos.
O sistema da Luna será suportado pela plataforma de nuvem na Amazon, a Amazon Web Services (AWS), e também terá integração com a Twitch – que, é claro, também é propriedade da Amazon. Através da integração, usuários da Twitch poderão acessar jogos da Luna diretamente através da plataforma.
Assim como o Google Stadia, a plataforma Luna conta com um controle próprio Wi-Fi, o Luna Controller, que é conectado com a assistente Alexa e promete latências mais baixas durante sessões de jogo. Veja abaixo:
A plataforma Luna ainda não tem uma data confirmada de lançamento, mas estará disponível para PC, Mac, Fire TV e iOS – uma versão de Android também é prevista para o futuro.
Por ora, o serviço está confirmado apenas para os Estados Unidos, onde os registros para acesso antecipado já estão abertos. Ainda não há informações sobre lançamento da plataforma em outros mercados.
Rumores sobre o lançamento de uma plataforma de streaming de games pela Amazon ganharam força no ano passado através de uma reportagem da CNET.
A publicação deu conta que a empresa já havia começado contratações de companhias como Microsoft para estruturar a iniciativa, conhecida até então pelo codinome "Tempo".