O governo dos Estados Unidos acusou o governo chinês de violar o sistema de e-mails da Microsoft, usada por algumas das maiores empresas do mundo, além de governos. A nação norte-americana reuniu aliados para que condenassem Beijing por ataques cibernéticos ao redor do mundo.
Conforme publicado pelo The New York Times, Antony J. Blinken, atual secretário de Estado dos EUA, disse que o Ministério de Segurança Nacional da China "promoveu um ecossistema de hackers criminosos que realizam atividades patrocinadas pelo estado e crimes cibernéticos para seu próprio ganho financeiro".
Um grupo de nações, que incluía não apenas os Estados Unidos como também a União Europeia e, pela primeira vez, todos os membros da OTAN, chegou perto de punir a China, mas optou por não seguir em frente, já que se trata de uma nação com importantes laços econômicos em relação ao resto do mundo. A reportagem do NYT diz que a Europa possui acordos lucrativos com a China e já se mostrou relutante a criticar o país publicamente.
Ainda assim, a maior parte das nações europeias acusam Beijing de permitir que ataques hackers partam de território chinês. Os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido foram além e apontaram relações diretas entre a inteligência do governo chinês e grupos de hackers.
De acordo com representantes do governo dos Estados Unidos, o objetivo diplomático é fazer com que China, Rússia e mais alguns países concordem com alguns termos de controle — não em termos de armamento, mas de proibição para determinados alvos e comportamentos. Nenhuma sanção contra a China foi anunciada.
Não existem informações a respeito do risco desse ataque hacker interferir, de alguma forma, na vida dos usuários comuns (a não ser pelo aumento da tensão entre Estados Unidos e China).