O carro autônomo da Uber não teria responsabilidade pelo atropelamento e morte da ciclista Elaine Herzberg ocorrido nesta segunda-feira (19) na cidade de Tempe, Arizona, sugerem investigações preliminares da polícia local.

Como indica o San Francisco Chronicle, autoridades locais atribuem o incidente à negligência da própria ciclista, que teria invadido a pista em um local pouco iluminado e fora da faixa de pedestres.

As informações foram trazidas pelas câmeras do próprio veículo da Uber, pelo seu motorista supervisor e por testemunhas.

O motorista afirmou que estava atento no momento do incidente, mas que não foi capaz de avistar Herzberg – motivo pelo qual não freou antes de atingí-la. No momento do atropelamento, o carro estava a 61 km/h, velocidade acima do limite da via, de 56 km/h.

"É muito claro que teria sido difícil evitar essa colisão em qualquer tipo de modo (autônomo ou dirigido por uma pessoa) baseado em como ela [Herzberg] veio das sombras para a estrada", afirmou Sylvia Moir, chefe de polícia de Tempe, à publicação.

A polícia ainda não liberou as imagens gravadas pelo veículo da Uber.

De acordo com Moir, os elmentos levam a investigação preliminar a crer que a Uber não seria culpa do incidente, mas não descarta a possibilidade de que o motorista supervisor do veículo possa vir a ser culpado.

O acidente é considerado o primeiro fatal envolvendo um carro autônomo.