Marvel's Midnight Suns: Foco em relacionamentos deixa jogo mais rico

Marvel's Midnight Suns, novo jogo da Firaxis apelidado carinhosamente de “XCOM da Marvel”, está próximo do lançamento, e algumas propostas interessantes entregam razões para ir além da estratégia.

O The Enemy já está com o jogo em mãos e, após as primeiras horas, algumas iniciativas chamam atenção, embora fique evidente que ainda há muito mais o que explorar.

Um novo herói

A ideia de oferecer não a possibilidade de controlar um herói específico do universo de quadrinhos da Marvel, mas, sim, um personagem original talvez seja o que mais ajuda a fazer esse mundo crescer. The Hunter pode ser um clássico símbolo heróico ou até mesmo um reflexo da personalidade do jogador, que pode ser expressada de diversas maneiras.

Além da jogabilidade de estratégia, já visível nos trailers, e mecânicas envolvendo a dinâmica de cartas de habilidades, jogadas, poderes heróicos e mais, parte do jogo se passa na Abadia, quartel-general dos Midnight Suns.

Nesse lugar, é possível conversar com todos os personagens já desbloqueados, e alguns dos diálogos servem para investir em um sistema de relacionamentos. Com isso, The Hunter, literalmente, ganha pontos com os heróis — de acordo com as escolhas feitas durante os diálogos, no caso.

Vários papos de herói

A partir disso, os heróis mais próximos do jogador terão benefícios em batalha e até interações únicas, e essa não é a única recompensa. Honestamente, “trocar uma ideia” com todos os personagens é um chamariz interessante do jogo, ainda mais pensando que favoritos como Wolverine ainda nem sequer apareceram.

Magia, Nico Minoru, Blade, Capitã Marvel. Todos têm personalidades ricas que transparecem nos diálogos (embora a atuação deixe a desejar), o que aumenta a vontade de progredir no game e desbloquear ainda mais conversas.

Doutor Estranho, por exemplo, vive lembrando que, embora Mago Supremo, ainda é um médico e banca o clínico geral após batalhas fazendo diagnósticos. Por outro lado, Tony Stark parece constantemente amedrontado com a ideia de residir em um castelo com “corredores sinistros” e “quartos mal-assombrados.”

“Há muito material para os ‘nerds de quadrinhos’. É importante lembrar que não é possível fazer tudo, então, em determinado momento da história, o jogador deverá escolher bem de quem irá se aproximar e com quem criará intimidade, pensando também em batalhas importantes”, conta Jake Solomon, diretor criativo de Marvel's Midnight Suns, em entrevista ao The Enemy.

Para fãs de quadrinhos ou aqueles que apenas adoram o MCU, ter um avatar nesse mundo, no qual é possível conviver e trabalhar junto de diversos heróis é uma experiência interessante, que fica ainda mais rica graças aos diálogos presentes no título. Conteúdos de jogabilidade e enredo, entretanto, serão assunto somente no review completo do game.

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