Depois de Fallout 2, a empresa responsável pela franquia faliu, e a licença foi parar nas mãos da Bethesda, que promoveu uma reformulação total. O resultado veio em Fallout 3, que pegou a base criada por The Elder Scrolls e levou o mundo pós-apocalíptico a uma estrutura de RPG de ação em primeira ou terceira pessoa.
O resultado deu muito certo, mas nem tanto porque Fallout se adaptou bem a esse novo estilo de jogo. Fallout 3 é até hoje o jogo com a melhor história e ambientação entre os títulos produzidos por Todd Howard e a equipe da Bethesda Game Studios.
Fallout 3 tem uma das melhores apresentações já criadas na história dos games. Você começa como um bebê e o jogo corta para vários momentos do seu crescimento, no qual você aprende mecânicas de exploração, combate e cria sua ficha de personagem. Ao completar 17 anos, uma tragédia acontece no Refúgio 101 e você precisa abrir a porta para a superfície que permaneceu fechada por 200 anos.
Essa foi a minha primeira experiência com a série e o momento em que você vê o mundo lá fora foi o que me fez apaixonar por Fallout. A partir dali, você é completamente livre para explorar uma versão devastada de Washington e seus arredores. A história de Fallout 3 é muito legal, mas o jogo brilha mesmo é nas sidequests, que ainda figuram entre algumas das minhas preferidas em qualquer RPG.
Fallout 3 também não envelheceu muito bem, especialmente no combate, já que a Bethesda ainda estava tentando adaptar os sistemas da franquia a um jogo 3D, e os bugs. Mas a história e o mundo riquíssimo em detalhes ainda fazem essa experiência valer muito a pena.